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Ex-Comandante do Bope do RJ e comentarista da Rede Globo denuncia em Sousa que drogas passam pela PRF

Para ele, o policial é capaz de tudo na ficção, na prática é um ser humano que comete falhas, mas que não deve torturar. Confira aqui a entrevista completa!

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19/10/2015 às 23h00

Rodrigo Pimentel demonstrou sua preocupação com o avanço da criminalidade no Brasil

Contratado pelo Sebrae PB para proferir uma palestra na cidade de Sousa nesse final de semana durante a feira Inova Sertão, o roteirista dos filmes Tropa de Elite, ex-comandante da unidade Bope do Rio de Janeiro e comentarista de segurança pública na TV Globo, Rodrigo Pimentel demonstrou sua preocupação com o avanço  da criminalidade no Brasil, especialmente quanto ao tráfico de drogas. ‘apesar da redução do desemprego, do Bolsa Família, da queda da desigualdade social, com tudo isso o crime continua avançando”. Pontuou.

Em entrevista exclusiva ao programa Cidade Notícia, da Rádio Líder FM de Sousa, o especialista em segurança pública falou da experiência da autoria dos filmes Tropa de Elite I e II. Para ele, o policial é capaz de tudo na ficção, na pratica é um ser humano que comete falhas, porém enfatizou que o bom policial não deve torturar e apontou como forma de punir estes atos uma corregedoria, ouvidoria e sociedade mais atantes. Segundo ele, “a tecnologia pode ser uma saída para controlar o efetivo corrupto”.

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Violência no interior
Perguntado se a violência chegou ao interior, Pimentel revelou que isso pode ser constatado por algumas prisões de traficantes cariocas no litoral do Nordeste, mas que para felicidade dos nordestinos eles não se instalaram na região.

PRF
Um dos pontos questionados foi o avanço da criminalidade sobretudo o tráfico de drogas. Na opinião do ex-capitão do Bope/RJ, a saída é a implantação de políticas de prevenção nas escolas é o primeiro passo. Como segunda alternativa, Pimentel defende que o Estado não permita que a droga adentre ao Brasil, país que não planta coca, mas é o segundo consumidor do mundo.

O roteirista explicou que a droga percorre cerca de 5.000 km em estradas para entrar no país sem a devida fiscalização. “A gente não ver a Polícia Rodoviária Federal tão atuante como deveria ser. É a policia que mais apreende drogas, mas se a PRF fosse mais forte, com mais equipamento, com mais efetivo essa cocaína seria barrada nas rodovias”. Comentou.

Ouça áudio da Rádio Líder FM!

Levi Dantas especial para o DIÁRIO DO SERTÃO

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