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VÍDEO: Padre de Cajazeiras rebate tese sobre suposto abuso sexual sofrido por Jesus antes da cruz

Teólogo inglês entende que Jesus Cristo sofreu abuso sexual quando foi despido em público pelos soldados romanos, passagem que é relatada na Bíblia

Por Diário

12/04/2022 às 18h43 • atualizado em 12/04/2022 às 18h49

O Padre Francivaldo do Nascimento Albuquerque, em entrevista ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão, comentou sobre a polêmica acerca de um teólogo inglês que, em sua tese, relata que Jesus Cristo sofreu abuso sexual antes da crucificação.

David Tombs, 57 anos, professor de Teologia e Questões Públicas da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, entende que Cristo sofreu abuso sexual quando foi despido em público pelos soldados romanos, passagem que é relatada na Bíblia.

Para o Padre Francivaldo, existem aspectos mais importantes da vida, morte e ressurreição de Cristo que devem ser lembrados e debatidos. “Quando as pessoas não são capazes de falar sobre o amor, falam sobre o horror”, criticou.

“O Cristo foi humilhado, de fato, e teve como última consequência a cruz, mas o aspecto maior do mistério é exatamente o perdão da cruz”, acrescentou.

Padre Francivaldo diz ainda que os cristãos devem refutar declarações “descabidas” e que, mesmo que tenha havido os supostos abusos, isso não edificaria em nada a humanidade.


A tese

A tese de David Tombs está presente em um artigo chamado “Crucificação, terrorismo de Estado e abuso sexual”. Para justificá-la, ele cita, entre outras passagens bíblicas, o Livro de Marcos 15:15:

“Então Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhe Barrabás e, açoitado Jesus, o entregou para ser crucificado. E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte [unidade militar romana com 500 soldados]. E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem”.

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