Polícia da PB prende ex-professor e companheira por aliciamento de adolescentes e pornografia infantil

Uma ação conjunta das Polícias Civil, Militar e Ministério Público da Paraíba, resultou na prisão em flagrante, na manhã desta terça-feira (9), de um casal suspeito de aliciar adolescentes para fins de pornografia infantil. Alanjones de Amaral Tavares, 32 anos, ex-professor e natural do Estado do Rio de Janeiro, e a paraibana Andressa Kelly Oliveira, 18, foram localizados na casa em que moram, no município de Mamanguape – litoral Norte da Paraíba, com mais quatro adolescentes e um computador repleto de vídeo pornográficos de menores.

Conforme o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Mamanguape, Diego Garcia Farias, há dois meses o casal vinha sendo investigado, após adolescentes e familiares denunciarem terem sofrido assédio por parte da dupla.

Segundo o comandante da Companhia, capitão Alberto Filho, no local, a polícia encontrou quatro adolescentes morando com o casal e um computador repleto de pornografia infantil. Todo o material foi levado para a delegacia e o casal conduzido para prestar esclarecimentos.

“Há uns 15 dias já havíamos auxiliado uma adolescente que disse ter sido sequestrada pelo Alanjones e levada para um matagal. No local, ele teria mostrado a adolescente, por meio de webcam, a outro homem, que afirmou não ser aquela que ele queria”, revelou o capitão, ao acrescentar que a adolescente foi solta e procurou a polícia, dando as características do suspeito. “Em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público ligamos uma informação a outra, até chegar ao casal”, confirmou Alberto Filho, ao lembrar que o carioca já vivia na Paraíba há cerca de dois anos e chegou a ser professor de uma escola pública da região de Mamanguape.

Ainda na tarde desta terça (9), o delegado segue ouvindo os suspeitos e outras testemunhas do caso. “O casal será indiciado por aliciamento de menores e pornografia infantil. No entanto, o decorrer das investigações ainda pode apontar o envolvimento deles em outros crimes”, informou o delegado Diego Garcia. 

Da secom

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