Júri condena a 13 anos de prisão acusado de matar casal a tiros em Cajazeiras; Mulher estava grávida

O Tribunal do Júri da Comarca de Cajazeiras condenou nesta terça-feira (19), a 13 anos de prisão, o réu Renan da Silva Araújo, conhecido por “Renan de Geraldo da Padaria”, acusado de assassinar o casal Cassiano Henrique da Silva e Márcia Fernanda da Silva, ambos de 19 anos.

O duplo homicídio aconteceu no mês de Janeiro de 2010, na Travessa Major José Leite, bairro São Francisco, motivado por rixa. Márcia estava grávida de dois meses.

A pena aplicada ao réu foi 12 anos pela morte de Cassiano e um ano pelo assassinato da mulher grávida, pois o Conselho de Sentença desclassificou de homicídio doloso para culposo, sem intenção de matar, totalizando 13 anos de reclusão.

O Júri, que foi presidido pelo Juiz das Execuções Penais, Djacy Soares não contou com a presença do réu, que estava viajando, mas de acordo com a nova lei, o acusado pode ser julgado mesmo ausente na sessão do júri.

Na acusação do réu estava o promotor Aristóteles de Santana e na defesa, o advogado Rogério Rodrigues.

Entenda o caso
Um duplo assassinato aconteceu na cidade de Cajazeiras, quando duas pessoas morreram, após uma briga na Travessa Major José Leite, no bairro São Francisco, Zona Sul. Neste local, foram assassinados com vários tiros de pistolas, Márcia Fernandes da Silva, 19 anos, e seu companheiro, Cassiano Henrique da Silva, 19 anos.

Jovem estava grávida
A esposa de Cassiano, Márcia Fernandes, 19 anos, grávida de 02 meses foi alvejada no peito, e teve morte no Hospital Regional de Cajazeiras. Cassiano, 19 anos também ferido, foi socorrido para um Hospital de Campina Grande, mas não resistiu e também veio a falecer. O Corpo de Cassiano, chegou no começo desta manhã de segunda-feira, em Cajazeiras, e se encontra no necrotério do Hospital Regional.

Discussão
Tudo aconteceu após uma discussão entre Cassiano e um jovem identificado como ‘Renan de Geraldo da Padaria’, acusado dos disparos. O crime teve ainda a participação de outro jovem, identificado como Gerson. A dupla se encontra foragida.

Segundo os médicos do Hospital Regional de Cajazeiras, o disparo que matou Márcia Fernandes atravessou ainda seu braço antes de atingir o peito. E no tiro que atingiu Cassiano a bala ficou alojada na cabeça.

Denúncia
Dona Cícera, mãe da vítima, afirmou que no momento do crime ligou para a polícia, mas que a mesma não apareceu no local do ocorrido.

Rixa
A mãe de Cassiano afirmou que o filho não havia feito nenhum mal para o acusado, argumentando ainda que ele já vinha ameaçando a vítima há algum tempo.

“O Renan já havia tentado matar o meu filho, ele já vinha perseguindo ele há algum tempo, e eu avisei à Cassiano que ele tomasse cuidado com este homem”, declarou a mãe do jovem assassinado.

Ela também ressaltou que o filho tinha passagem na polícia, e que ele usava drogas, mas a mesma garantiu que o assassinato não foi por conta de tráfico.

A mãe da vítima informou à polícia que já havia uma rixa entre a vítima e o acusado. Ela entregou aos policiais um revólver calibre 38 que pertencia a seu filho. Segundo testemunhas, os acusados fugiram numa moto preta tomando rumo ignorado, e até o presente momento ainda não foram localizados.

DIÁRIO DO SERTÃO
 

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