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Senador Vital está confiante no título da seleção brasileira

Além disso, há otimismo em relação à impressão que o país e os brasileiros deixarão nos visitantes estrangeiros, com previsão de reflexos positivos para o turismo.

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12/06/2014 às 12h20

Senador está confiando na Seleção

Apesar dos atrasos em parte das obras e dos custos elevados dos estádios, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) considera como a maioria dos senadores que o Brasil fez um bom trabalho para receber a Copa do Mundo, que começa nesta quinta-feira (12), em São Paulo. A possibilidade de manifestações populares, que provocam grande expectativa desde os protestos de junho do ano passado, é vista com tranquilidade. Além disso, há otimismo em relação à impressão que o país e os brasileiros deixarão nos visitantes estrangeiros, com previsão de reflexos positivos para o turismo.

Preparativos
Ao avaliar que o Brasil está preparado para a Copa, o senador peemedebista destaca que agora é o momento de divulgar o país, para que a competição abra caminhos a novos investimentos e negócios. Ele observa, porém, que mesmo depois da Copa os órgãos fiscalizadores poderão continuar analisando os investimentos questionados.

Manifestações

Desde junho do ano passado, a possibilidade de manifestações populares durante a Copa do Mundo preocupa o governo e os organizadores, que montaram esquemas especiais para antecipar e conter os efeitos de eventuais protestos. Os senadores consideram a mobilização natural, mas pedem que não haja violência e que se respeitem os direitos de quem deseja participar da festa.

“É direito das pessoas se manifestar. Mas, da mesma forma que as pessoas têm direito de se manifestar, quem quer assistir à Copa tem o direito de assistir aos jogos e se locomover de um ponto a outro da cidade em paz”, pondera Anibal Diniz (PT-AC).

Para Eduardo Suplicy, as manifestações são importantes para cobrar do governo o investimento em educação, saúde e transporte público, inclusive dos recursos que serão injetados com a realização da Copa. Acir Gurgacz (PDT-RO), por sua vez, lembra que é preciso ouvir o “recado” das ruas.

– Essas manifestações dizem que o Brasil está consolidado com sua democracia. Temos que viver, conviver, aceitar, participar e saber interpretar essas manifestações – diz Gurgacz.

Trabalhos do Legislativo
Com a realização da Copa do Mundo e o início do período eleitoral, com as convenções partidárias, o Senado estabeleceu um calendário especial, que prevê votações só no início de julho. A redução do ritmo de trabalho no Congresso, no entanto, é vista com naturalidade pelos senadores, que lembram o esforço nos últimos dias para votar matérias consideradas importantes.

Vital do Rêgo (PMDB-PB), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), garante que se esforçará para que os trabalhos continuem o mais próximo possível do normal neste período. Ele, que também preside as duas CPIs, diz que o esvaziamento do Congresso é normal com a Copa e as eleições. As CPIs, porém, devem continuar funcionando mesmo nesse período.

“O que esperamos é que tenhamos o mínimo indispensável para o cumprimento das nossas obrigações”, diz Vital, citando como matérias prioritárias no Senado as propostas de novo Código de Processo Civil (PLS 166/2010) e novo Código Penal (PLS 236/2012).

Em sua maioria otimistas em relação ao bom funcionamento de estádios e transporte na Copa do Mundo, os senadores também se mostram confiantes num bom desempenho do país dentro de campo. A comissão técnica da seleção, comandada por Luiz Felipe Scolari e pelo coordenador Carlos Alberto Parreira, é uma das razões do prognóstico dos senadores.

“O time está na mão do treinador. O treinador tem uma relação muito forte com os jogadores. Agora é cruzar os dedos, levantar as mãos aos céus, botar a camisa amarela e torcer”, diz Vital do Rêgo (PMDB-PB), um dos que cravaram 3×0 no placar para a estreia.

Para Gleisi Hoffmann (PT-PR), com um bom técnico e jogando a Copa em casa, o Brasil "tem tudo para chegar ao hexa". A avaliação é a mesma de Anibal Diniz (PT-AC), que lembra ainda que Parreira e Felipão foram os técnicos dos dois últimos títulos da seleção pentacampeã, em 1994 e 2002.

Assessoria

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