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PMJP estimula envolvimento da população na coleta seletiva

A lógica desse trabalho, gerenciado pela Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

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20/06/2011 às 15h31

A coleta seletiva é hoje a principal alternativa para o descarte correto dos resíduos sólidos e a Prefeitura de João Pessoa desenvolve um projeto que estimula um maior envolvimento da população. O programa Acordo Verde atende 20 bairros da Capital com a coleta porta a porta do lixo domiciliar potencialmente reciclável.

A lógica desse trabalho, gerenciado pela Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), é um diferencial na forma de fazer a coleta seletiva: como o próprio nome diz, pelo acordo, os moradores se comprometem a separar o material reciclável e entregá-lo aos agentes ambientes em dias pré-determinados para a coleta.

O Acordo Verde começou a funcionar em 2007 e, além do caráter ambiental, o programa promove a inclusão social e a geração de renda dos catadores de lixo, que ao se transformarem em agentes ambientais passaram a levar uma mensagem de conscientização à população e ainda conseguem tirar renda dessa atividade.

Outro núcleo
No ano passado, a coleta seletiva foi ampliada com instalação de mais um núcleo no bairro de Mangabeira. Mais de 3,5 mil toneladas de material reciclável foram separadas nos centros de triagem em 2010, aproximadamente 3% do total dos resíduos sólidos produzidos na Capital.

Nos quatro primeiros meses de 2011, já foram coletados 925,9 toneladas nos núcleos de João Pessoa, 37 toneladas apenas na região do Cabo Branco no mês de janeiro.

Atualmente, a cidade conta com cinco núcleos de coleta seletiva (Cabo Branco, Bessa, 13 de Maio, Mangabeira e Jardim Cidade Universitária) e a central de triagem do Aterro Sanitário, que abrangem 19 bairros da Capital. Juntas, essas estações atendem 320 mil habitantes, o equivalente a 30% do total.

O objetivo em longo prazo é expandir esse trabalho com outros núcleos de coleta seletiva, a exemplo do bairro do Valentina Figueiredo, onde será implantado mais um centro de triagem.

Novo sistema
A Emlur implantou um programa, ainda em fase experimental, que recolhe o material com um caminhão especialmente preparado. O bairro do José Américo está servindo como base de estudos para a disseminação do serviço para outras áreas.

Coleta em toda a cidade
Mesmo nos bairros onde ainda não foi implantada a coleta seletiva porta a porta, a população pode ajudar separando o lixo seco do lixo úmido, colocado em sacolas separadas, nos dias e horários da coleta domiciliar. Os caminhões que fazem as coletas nas casas não trituram ou misturam o lixo, apenas fazem a compactação e levam para um centro de triagem no Aterro Sanitário Metropolitano. No Aterro, agentes ambientais separam o material orgânico daquilo que ainda pode ser reutilizado.

Como funciona
O Acordo Verde é uma cooperativa de agentes ambientais. O material por eles coletado é separado, pesado e destinado à venda. O lucro é então dividido entre os agentes. A coleta seletiva é uma ação cidadã importante para a preservação do meio ambiente.

Dicas
Separe papel, plástico, borracha, metal, vidro e outros materiais potencialmente recicláveis, sem discriminação de tipo. Coloque-os em sacolas e entregue ao agente ambiental.

Retire dos itens que serão destinados à reciclagem os restos de comida, leite, refrigerantes ou outros produtos perecíveis. Essa sujeira pode contaminar o restante do material que iria ser reciclado, inutilizando-os e retirando o seu valor.

Da secom

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