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VÍDEO: Alunos do Colégio Comercial, em Cajazeiras, fazem exposição de ‘vivência histórica’ feita no Ceará

O projeto é coordenado pelos professores Djalma Luiz, Celia Mendonça e Alisson e busca proporcionar aos estudantes um aprendizado para além dos muros da escola

Por Priscila Tavares

12/05/2023 às 18h33 • atualizado em 12/05/2023 às 20h25

A reportagem da TV Diário do Sertão foi até a Escola Estadual Monsenhor Constantino Vieira, mais conhecido como Colégio Comercial, para conferir a exposição do projeto “Aula de História para Além da Escola”.

A exposição é uma extensão de um estudo de campo realizado com os alunos do 3º ano do ensino médio da instituição. Coordenado pelos professores Djalma Luiz da disciplina de História, Celia Mendonça de Matemática e Alisson de Geografia, o projeto busca proporcionar aos estudantes uma vivência para além dos muros da escola.

“A ideia de trabalhar a História para Além da Escola é proporcionar aos nossos alunos um ensino histórico que possibilite eles vivenciar a história que está, não apenas na escola, que a gente trabalha no livro didático e pode vivenciar levando eles aonde os momentos históricos aconteceram”, destacou o professor Djalma.

Alunos do 3º ano do colégio Comercial (Foto: TVDS)

Ele explica que o trabalho vem sendo desenvolvido desde 2022 e que busca aproximar o ensino das ciências humanas a realidade dos alunos. O professor falou que, em 2022, durante o estudo da revolução industrial os estudantes foram levados para conhecer uma fábrica e que neste ano o estudo foi voltado para as revoltas dos movimentos sociais.

“A gente procura promover o que a gente chama de ‘vivência histórica’, que é a aula de campo que vai possibilitar isso. Este ano trabalhando o terceiro ano e as revoltas dos movimentos sociais na primeira república nós tivemos a ideia de leva-los para conhecer a revolta do Juazeiro, em Juazeiro. Eles puderam deslumbrar o conhecimento do livro didático em sala de aula e também aquele que é vivenciado no lugar que aconteceu”, disse Djalma.

Durante o estudo de campo os estudantes viajaram para as cidades do Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará, para estudar Geologia e a História da Sedição do Juazeiro. No roteiro visitaram os Museus do Geoparque Araripe, o túmulo do Pe. Cícero, a Colina do Horte e por fim o Memorial do Padre Cicero no Cariri Shopping.

Vitória Gonçalves, Guilherme Lira e Giovanna Almeida (Foto: TVDS)

Durante a reportagem os alunos Guilherme Lira, Vitória Gonçalves e Giovanna Almeida falaram como foi participar do projeto e mostram a gratidão aos professores.

“Para mim foi uma grande conquista, não só para mim como a escola em si, e o professor Djalma influenciou bastante, ele correu atrás para levar a gente. A gente conheceu Juazeiro do Norte e o Crato, principalmente a Faculdade URCA, foi sensacional”, disse Guilherme.

Vitória agradeceu aos professores pela vivência fora de sala de aula e apontou o Muro da Resistência como um dos lugares que mais lhe marcou. Giovanna disse que vê o projeto como uma grande ação pedagógica.

“Uma grande ação pedagógica porque a gente sabe que aprender não é só na sala de aula tem outros métodos, então o fato de Djalma ter insistido nisso para trazer uma aula de qualidade para gente, foi muito especial. A gente aprendeu muito sobre um grande patrimônio cultural aqui do Nordeste que a gente não sabia, mas é nacional. A gente foi no geoparque que tem um sítio arqueológico que é o primeiro das Américas. Foi muito legal saber que padre Cícero não era só um santo, ele era um político muito importante naquele tempo”, ressaltou Giovanna.

Djalma Luiz, professor de História (Foto: TVDS)

Djalma é professor à 18 anos e falou que essa era uma prática que já exercia nas instituições particulares ao qual dava aula e quis proporcionar também para os alunos da rede pública de ensino.

“Tenho três anos que trabalho aqui no Comercial, mas já vinha fazendo essa prática nas escolas particulares a qual dei aula. Hoje nós temos que conviver com as novas tecnologias, com o celular, a internet que as vezes é muito mais motivante que um professor que vem apenas na sala de aula expor um conteúdo que ele pode ler ou aprender sozinho num vídeo do YouTube. Quando a gente proporciona essa aula significativa de vivência o aluno acaba entendendo mais”, destacou o professor.

Confira algumas das fotos da exposição: 

DIÁRIO DO SERTÃO

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