VÍDEO: Especialista apresenta técnica para gerenciamento de “birras” infantis com apenas três passos simples
Professor Ivo Lavor explica ainda que o comportamento da criança se adapta ao ambiente em que vive, indicando que uma rotina em um local barulhento, por exemplo, pode influenciar a forma de expressão do pequeno
Na coluna semanal “Diário Educação” do programa Olho Vivo desta segunda-feira (13), o professor Ivo Lavor apresentou uma técnica eficaz para o controle das conhecidas “birras” em crianças.
O professor explica que o comportamento da criança se adapta ao ambiente em que vive, indicando que uma rotina em um local barulhento, por exemplo, pode influenciar a forma de expressão do pequeno. Lavor faz uma distinção importante entre o comportamento de “birra” e o choro motivado por necessidades básicas:
“Vale salientar que esse contexto, do qual estou falando, é de uma ‘birra’ mesmo. Não se trata de um choro com relação a uma necessidade, tipo: a criança está chorando porque está com calor, com fome, não é isso. Você como pai, como cuidador, como professor, tem que interpretar esse contexto e que precisa fazer o atendimento na necessidade para que a criança se controle”, afirmou.
Ele detalha um passo a passo para pais e cuidadores lidarem com a “birra” relacionada apenas a “capricho” dos pequenos. Segundo Lavor, a reação dos adultos é crucial, pois a forma como agem ensina o comportamento à criança.
“O cérebro infantil ele aprende tudo, a parte relacional também, então muitas vezes nós achamos que vamos controlar as crianças gritando, se você grita, na verdade você está ensinando a criança a gritar. Embora você diga ‘não grite’ e você grite em voz alta, você está ensinado a criança a gritar e se você se descontrola ao passo que a criança também está descontrolada, você está ensinando a criança o descontrole”, disse.
O professor apresenta uma técnica com três passos simples para o momento da “birra”:
1. Primeiro: Aproximar-se da criança e agachar-se na altura dos olhos, ou sentar-se de modo que o rosto do adulto fique na altura do dela.
2. Segundo: Quando a criança sentir o contato, o adulto deve respirar profundamente na frente dela. Se possível, o professor sugere encostar a criança ao peito, “mostrando para a criança a verdadeira forma de se controlar”.
3. Terceiro: Olhar nos olhos da criança, sem falar nada, e fazer um gesto afirmativo com a cabeça.
Ivo Lavor ressalta que, apesar de parecer simples, a técnica é funcional. No caso de crianças atípicas, ele ressalta que são necessárias outras técnicas específicas.
“Estudos apontam que essa sequência desliga, o que nós denominamos de nervo vago, que é quando a criança liga o status de fuga, de sobrevivência e aí vai reduzir em 43% o cortisol, que é hormônio que está fazendo com que a criança tenha combustível para toda aquela birra”, informou.
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