Morre Lindomar Castilho, o “Rei do Bolero”, cuja carreira foi marcada por sucessos e assassinato da esposa
A voz do cantor deu forma a canções como "Vou rifar meu coração" e "Você É Doida Demais". Aos 85 anos, ele vivia uma vida longe dos holofotes e das grandes mídias

O cantor e compositor Lindomar Castilho, de 85 anos, faleceu neste sábado (20), deixando um legado marcado pelo sucesso na música romântica e por um longo período de reclusão. Afastado dos holofotes há décadas, o artista vivia de forma reservada após enfrentar problemas de saúde que comprometeram suas cordas vocais, o que o levou a declarar, em 2012, que não cantava “nem no chuveiro”.
A morte foi confirmada pela filha Lili De Grammont nas redes sociais. Lindomar ficou conhecido como o “Rei do Bolero” e sua voz deu forma a boleros e sambas-canção, como “Vou rifar meu coração” e “Você É Doida Demais”.
Sua história também foi marcada por um episódio de violência ocorrido em 1981, quando ele matou a tiros sua segunda esposa, a cantora Eliane de Grammont, durante um show em São Paulo. Pelo crime, Lindomar recebeu uma sentença de 12 anos de prisão, sendo libertado na década de 1990 após cumprir parte da pena.
Lili De Grammont, filha do casal, publicou uma reflexão sobre o impacto da tragédia em sua vida: “Ao tirar a vida da minha mãe, também morreu em vida. O homem que mata também morre. Morre o pai e nasce um assassino, morre uma família inteira”, escreveu.
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O sepultamento e as cerimônias de despedida devem ocorrer de forma restrita a familiares e amigos próximos.
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