PM expulsa professores a força do Palácio; RC diz que só negocia com fim de greve
Antes da retirada, o comando de greve havia tentando iniciar diálogo com o secretário-chefe de Governo, Walter Aguiar.
A Polícia Militar foi convocada e retirou, à força, os professores que estavam ocupando o Palácio da Redenção, no centro de João Pessoa na manhã desta segunda-feira (30). Os professores se queixam de agressões.
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Antes da retirada, o comando de greve havia tentando iniciar diálogo com o secretário-chefe de Governo, Walter Aguiar. Mas exigia a presença do governador Ricardo Coutinho.
Mais cedo, em assembléia no Lyceu Paraibano, os professores decidiram manter a greve, iniciada no começo do mês.
O que desencadeou o protesto
Alguns professores receberam os contracheques zerados. O secretário de Educação, Afonso Scocuglia, disse que os cortes atingiram apenas 15% da categoria – contingente que, pelas suas contas, aderiu efetivamente à greve.
Representantes do governo insistem que superaram as reivindicações dos professores, que era o pagamento do piso nacional do magistério – de R$ R$ 1.187,00. Segundo ele, o menor salário pago na Educação será de R$ 1.150,00,
Os professores contestam e dizem que a proposta do governo se resumiu a incorporar gratificações ao salário.
Eles disseram ainda que o corte foi irregular porque a greve não havia sido considerada ilegal e os vencimentos recebidos agora se referem ao mês de abril, quando os professores ainda estavam em sala de aula.
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Impasse deve continuar: RC reafirma que diálogo só com professores em sala de aula
O impasse entre os professores e o governo do Estado deve continuar. O governador Ricardo Coutinho (PSB) reafirmou durante o programa de rádio Fala Governador ao pela Rádio Tabajara, no início da tarde desta segunda-feira (30) que só dialoga com os professores quando eles estiverem em sala de aula.
O governador, em discurso apelativo, disse que os professores precisam usar o bom senso e voltar as salas de aulas em respeito aos alunos. "Faço um apelo para que todos estejam em sala de aula amanhã".
Ricardo disse que o piso da categoria tinha sido reajustado em 14% e no entanto o Estado deu reajuste de 30 por cento, por isso o governo do Estado não poderia ser acusado de falta de compromisso.
"Todos estão com o piso garantido", ressaltou.
DIÁRIO DO SERTÃO com Portal Correio
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