VÍDEO: Democracia é um cristal frágil, mas tem grandes defensores, diz advogado sobre julgamento de Bolsonaro
Renato Abrantes comenta a condenação do ex-presidente por tentativa de golpe de Estado e afirma que “não devemos tolerar, da parte de ninguém, atentados à democracia"
“O preço da liberdade é a eterna vigilância”. É com essa frase atribuída a Thomas Jefferson, um dos autores da Declaração de Independência dos Estados Unidos, que o advogado Renato Abrantes reforça a importância de defender a democracia, como a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) fez ao condenar os acusados da tentativa de golpe de Estado liderada, segundo as investigações, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que pegou 27 anos de prisão.
Renato compara a democracia brasileira a um cristal frágil permanentemente ameaçado, mas que tem grandes defensores. “Na sala dos cristais da democracia, por vezes bois ensandecidos insistem em se movimentar arriscando quebrar tudo”, metaforizou o comentarista.
“O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e muitos dos seus asseclas estão percebendo que a democracia, aquele cristal frágil, tem grandes defensores”, acrescentou.
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Renato Abrantes ressalta que, embora a ação penal contra o ‘núcleo crucial’ da trama golpista seja suscetível a eventuais suspeições, as condenações são um exemplo de que, em um país livre, soberano e democrático, “a democracia é coisa séria”.
“Não devemos tolerar, da parte de ninguém, atentados à democracia. Os que foram condenados – apesar de alegarem cerceamento de defesa, apesar de alegarem que estavam sendo julgados por um tribunal de exceção – o foram na mais absoluta serenidade processual, com direito ao sagrado contraditório e à ampla defesa”, ressalta o advogado.
Renato compara o voto do ministro Luiz Fux, que durou mais de dez horas e contém mais de 400 páginas em defesa da inocência de Bolsonaro e mais cinco réus, a um “apogeu da liberdade de expressão e do devido processo legal”.
“Quem acusa o STF de ser ditatorial, não sabe o que é ditadura. Em tempos outros, aquilo lá jamais aconteceria, porque nem julgamento haveria”, salienta.
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