VÍDEO: Jornalista vê favoritismo de João e Veneziano, mas alerta para possível surpresa na 2ª vaga ao Senado

As pesquisas mais recentes apontam o governador João Azevêdo (PSB) e o senador Veneziano Vital do Rêgo (MSB) como os favoristos, na teoria, às duas vagas da Paraíba no Senado Federal nas eleições de 2026. Se forem eleitos, João exercerá seu primeiro mandato como senador, enquanto Veneziano vai para o segundo consecutivo.

No entanto, segundo o jornalista Josival Pereira, outros nomes ‘correm por fora’ e podem surpreender conquistando a segunda vaga, considerando que a primeira seria de João Azevêdo. No programa Olho Vivo, da Rede Diário do Sertão, Josival recordou eleições em que o favoritismo antecipado de algum candidato não se concretizou nas urnas.

Para Josival, o favoritismo de João Azevêdo se justifica porque ele é o governador do Estado e porque, através de várias obras, recuperou prestígio entre a população de João Pessoa, cidade onde foi derrotado nas eleições de 2022. Já Veneziano, segundo o jornalista, vem exercendo um bom mandato com apoio do Governo Federal.

Contudo, Josival cita as eleições de 2002 e 2018 como exemplos em que houve surpresas na segunda vaga para o Senado. Em 2002, os favoritos eram Zé Maranhão (no então PMDB, hoje MDB) e Wilson Braga (no antigo PFL, hoje Democratas). O favoritismo de Maranhão se confirmou, mas o eleito para a segunda vaga foi Efraim Morais (também do PFL).

Em 2018, o favorito Cássio Cunha Lima (PSDB) foi superado por Daniella Ribeiro (PP) na segunda vaga. A primeira foi conquistada por Veneziano Vital do Rêgo.

João Azevêdo (Foto: TV Diário do Sertão) e Veneziano Vital do Rêgo (Foto: Reprodução)

Nabor e Queiroga ‘correndo por fora’

Josival Pereira avalia que as surpresas de 2026 podem ser o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), que é pai do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), e o ex-ministro da Saúde no governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga (PL), que já admitiu a possibilidade do PL apoiar Nabor se Hugo Motta pautar a anistia aos condenados por golpe de Estado.

“É preciso olhar essa história da segunda vaga, olhar Nabor Wanderley, que vem correndo por fora. Ninguém sabe exatamente o quanto ele pode crescer. E é preciso ainda olhar o voto da direita bolsonarista. Se ela descarregar os votos todos no ex-ministro Marcelo Queiroga, em uma eleição com duas vagas, a segunda vaga vai se definir entre 22% e 25% do eleitorado. Então, é possível que todos tenham alguma chance”, afirma Josival.

“Sendo só uma vaga, Efraim foi eleito com 32%. Maranhão lá atrás deu mais ou menos isso. Então, com duas vagas vai ser isso: 31%, 35% no máximo e o outro entre 20% e 27%, e aí dá para o bolsonarismo”, complementa.

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