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Ensino médio poderá receber financiamento do Governo Federal, revela Wilson Filho

Um novo ensino médio brasileiro deverá se implantado em breve e as discussões do novo modelo estão em andamento

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08/08/2013 às 15h43

Um novo ensino médio brasileiro deverá se implantado em breve e as discussões do novo modelo estão em andamento. Uma das novidades é o financiamento do Governo Federal. Na manhã desta quinta-feira (8), o deputado federal Wilson Filho (PMDB), que é o relator da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio da Câmara Federal, se reuniu com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para tratar do assunto.

Wilson Filho avaliou a reunião como sendo produtiva e adiantou que o novo modelo vai beneficiar os estudantes, devido uma mudança na grade curricular e com a implementação do ensino técnico. O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que preside a comissão, participou do encontro.

“Foi muito boa à reunião. Discutimos sobre o novo ensino médio, a implantação do ensino técnico-profissionalizante, mudança curricular, a valorização dos professores e estratégias de ações que visam melhorias na educação pública”, frisou o deputado federal.

Durante o encontro, o ministro Mercadante revelou que o novo ensino médio poderá ter recursos do Governo Federal, através do programa PAR (Plano de Ações Articuladas). “Vai ser muito bom o ensino médio, que atualmente tem verbas apenas do governo do estado, receber recursos do Governo Federal. Haverá uma qualificação melhor dos professores e o investimento vai beneficiar os estudantes”, avaliou Wilson Filho.

Para o deputado, o modelo atual é incoerente com a realidade brasileira, ultrapassado e visa preparar o estudante apenas para fazer o vestibular. “Infelizmente, os estudantes quando estão cursando o ensino médio são preparados para passar no vestibular, não há um estímulo profissional. Por isso que a cada ano aumenta o índice de abandono escolar e reprovação”, comentou, acrescentando que a reformulação do Ensino Médio trará um futuro melhor para todos os estudantes brasileiros.

Da secom

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