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As fala de Severino, a festa de despedida da gestão de Rafael e os moídos na Faisqueira

A coluna também traz dados das eleições municipais de São João do Rio do Peixe e Santa Helena. Confira tudo de 1º!

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09/11/2012 às 16h58

Poleiro
O vereador cajazeirense, Severino Dantas, teria afirmado que não é homem de fugir da raia, ao deixar de participar das sessões da Casa de Otacílio Jurema e teria declarado: “A única razão que eu não estou assistindo as sessões da câmara é que lá em cima daquele poleiro eu não posso ir se não tiver um elevador”.

Poleiro 2
Severino tem razão, mas se eximiu de procurar o culpado e a causa do famoso “elevador” da Câmara Municipal só viver no “prego”. Talvez, com uma CPI, se descubra qual é o parafuso que se quebra a cada subida/descida. Para resolver o problema quem sabe, talvez, uma rampa seja a solução. É irônico: a casa que vota a lei que exige a acessibilidade nos prédios públicos, não a cumpre. É o velho ditado; casa de ferreiro, espeto de pau. Severino devia entrar como uma ação no Ministério Público, mas não o fez. Por quê?

Festa de despedida?
O carro de som que está fazendo a propaganda/convite, pelas ruas da cidade de Cajazeiras, de uma festa que será realizada no próximo dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, informa que o apoio é da prefeitura municipal. Comenta-se que esta festa, na Praça do XAMEGÃO, nesta data, é para “atrapalhar” outra que está programada para o mesmo dia, numa casa de espetáculo da cidade, com atração de peso nacional, que talvez seja por implicância política-partidária.

Festa de despedida 2
Também está sendo anunciada para o XAMEGÃO, além das bandas, uma atração surpresa, que poderá ser com o artista Vicente Neri, que canta “Só Deus cala a minha voz”, musica/letra que foi largamente utilizada pela coligação “Cajazeiras de mãos limpas”, na campanha de prefeito, tendo como candidatos (derrotados) Carlos Rafael e Adjamilton Pereira.

Derrotada em casa
A candidata das oposições de Santa Helena, Corrinha Félix, ainda não se conformou com a sua derrota, pelo fato de não ter tido a maioria nas urnas do Distrito de Melancias, no terreiro de sua casa, onde esperava obter 160 votos a mais e só tirou 110 votos e o pior: a quase totalidade dos habitantes do distrito é formada pelas famílias Rolim, Félix e Moura, todos familiares da candidata.

Derrotada em casa 2
Com relação ao Distrito de Melancias ainda tem um detalhe muito importante: é a terra do empresário Luiz Pereira, principal patrocinador de Corrinha, que possui na área mais de três mil tarefas de terra e emprega dezenas de famílias. E para fechar a derrota: Corrinha não fez nenhum vereador em seu Distrito.

Derrotada em casa 3
Para chafurdar mais ainda a derrota, no Distrito de Várzea da Ema, terra do seu vice-prefeito e de quatro vereadores de seu grupo político, onde esperava uma maioria avassaladora perdeu por 138 votos. Talvez tenha havido descuido na reta final de campanha e o cachimbo caiu. Com apenas mais 50 votos Corrinha Félix teria saído vitoriosa e com a prefeitura de Santa Helena na mão, mas perdeu por apenas 99 votinhos.

Derrotada em casa 4
Comenta-se que em Santa Helena a disputa maior não foi entre os dois candidatos a prefeito: Corrinha e Emanuel, mas entre os dois “caciques” do município: o prefeito Elair Brasileiro e o empresário e agropecuarista Luiz Pereira. Não se sabe qual dos dois “investiu” mais em seus candidatos, mas se tem uma certeza: dos municípios pequenos da Região do Alto Piranhas a campanha em Santa Helena foi a mais “cara” de todos.

Chuva de denuncias
Enquanto o céu não despeja água no município de Cajazeiras, uma grande chuva de denúncias cai em cima da prefeitura de Cajazeiras: inadimplências, convênios sem prestar contas, recursos que foram retirados da conta para comprar equipamentos, que segundo o Tribunal de Contas do Estado não foram localizados; salários de funcionários atrasados, postos de saúde sem médicos, equipamentos da Policlínica quebrados, escolas sem funcionar. Um caos.

Não perco sozinho
Raimundo da farmácia (PT) foi mais uma vez candidato a prefeito de São João do Rio do Peixe, mas já sabia que não sairia vitorioso na empreitada e as urnas confirmaram: desta vez só tirou oitenta votos. Durante a campanha costumava dizer aos seus amigos: sei que vou perder, mas não vou sozinho, levo um comigo. Como em São João tinha três candidatos, o seu companheiro de derrota foi o médico Zenilton Fernandes. Raimundo é um verdadeiro Dom Quixote e quem sabe de sonho em sonho um dia poderá ser prefeito de sua terra.

Silêncio – a cidade para alegria de muitos, principalmente dos cachorros, não teve mais o desprazer de ser incomodada pelo pipocar dos foguetões. Aleluia!

DIÁRIO DO SERTÃO com Gazeta do Alto Piranhas
 

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