VÍDEO: Anahuac cita seis momentos em que o Brasil foi pioneiro na tecnologia, mas sucumbiu ao ‘entreguismo’

Na coluna Nerdopolítica dessa semana, o professor de Tecnologia da Informação (TI) Anahuac Gil cita seis momentos em que o Brasil produziu tecnologia de ponta, fundou empresas importantes, mas sucumbiu para a política do “entreguismo” ao capital estrangeiro.

Primeiro Anahuac recorda os anos 70, quando o país foi pioneiro na criação de um sistema operacional nacional que, décadas depois, no governo Collor, perdeu espaço para a tecnologia internacional.

Depois, nos anos 80, o Brasil chegou a dominar a tecnologia automotiva e criou a Gurgel, única fábrica de automóveis nacional, mas o governo Fernando Henrique flexibilizou as leis de instalação de fábricas automotivas internacionais.

Nos anos 90, principalmente, o Brasil intensificou o desenvolvimento de tecnologia aeroespacial com o ITA (Instituto de Tecnologia Aeroespacial) e com o melhor ponto de lançamentos de foguetes do mundo, no Centro de Lançamento de Alcântara (MA), mas em 2003 o lançamento do foguete VLS-1 V03 foi marcado pela trágica explosão do equipamento, que matou 21 cientistas.

Anahuac cita, ainda, mais três momentos em que a política atuou prejudicando a autonomia tecnológica do Brasil: a privatização da Embraer no governo Itamar Franco, as ações da Operação Lava Jato que atrapalharam o programa nuclear brasileiro; e o fim da exclusividade da extração de petróleo do pré-sal no governo Michel Temer.

Por fim, o colunista lança um olhar sobre o futuro de um novo campo gigante de petróleo na Bacia do Amazonas, uma região a cerca de 500 quilômetros de distância da foz o Rio Amazonas. Para Anahuac, apesar dos cuidados com o meio ambiente, essa bacia “deve ser explorada com cautela, mas de forma indubitável”.

Mais detalhes sobre esse assunto também estão na coluna escrita de Anahuac Gil no portal Diário do Sertão. Clique aqui e leia o texto.

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