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Francisco Inácio Pita

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A arrogância e as mudanças no decorrer do tempo

20/10/2023 às 19h31

Coluna de Francisco Inácio Pita - imagem ilustrativa

Por Francisco Inácio Pita – Algumas pessoas se tornam arrogantes após assumir uma função de destaque nas gestões públicas, ou seja: federal, estadual ou municipal. Talvez por falta de inteligência psicológica começa a agir como se fosse o dono daquele ambiente, sente-se o tal, não respeita ninguém, pensa ser um Deus e não imagina que todo poder é sempre passageiro e termina muitas vezes antes da própria vontade. Eu fico triste, e sinto até piedade quando vejo em uma repartição pública ou privada, pessoas agindo sem ética ou distante da forma normal de ser e não explica bem aos atendidos. É claro, em alguns atendimentos tem pessoas que não conhecem as normas daquele local ou se fazem de desentendidas para usufruir algumas vantagens, e que na verdade não são permitidas. Cabe ao atendente encontrar uma maneira educada, dizer um não com muita maestria e acima de tudo, não deixar a pessoa com ressentimento, isso faz parte do bom e inteligente atendimento. Muitas vezes é melhor “ter paz do que razão”, desde que no resultado final ninguém seja prejudicado, o seu direito é igual ao direito do outro.

O funcionário que segue o gestor, seja ele federal, estadual ou municipal, e muitas vezes atende a pedido do chefe e prejudica alguém somente porque ele não votou naquela coligação. Isso acontece muito nas gestões públicas, principalmente nos municípios menores em nosso país. É um ato de corrupção, sendo comprovado pode acarretar processo judicial, perda da gestão e outros atos de natureza semelhante. Nunca se esqueça de lembrar que o uso dos bens públicos são direitos de todos, independentemente, se as pessoas que estão procurando o atendimento, é ou não do lado partidário do gestor, a lei nesse sentido é igual para todos.

O poder de quem pode nunca vai ser eterno, tem sempre os altos e baixos, a melhor forma de conviver é ser humilde e perseverante, sem deixar de ser educado, atender com boas maneiras, não esconder os direitos de quem tem, atender com diplomacia a todos que o procurar, sem discriminar ninguém por posição social, idade, poder aquisitivo, financeiro, cor da pele ou opção sexual.

O convívio social no século vinte e um está muito avançado, principalmente para quem viveu a sua juventude nas décadas de 1970, 80 e 90. Recordo porque vivi a minha infância e juventude nas décadas de 1980 e 1990, período de paz e amor, com a ausência das drogas ilícitas, existiam apenas as drogas lícitas, como bebidas alcoólicas e tabagismo. Na década de 1980 a maioria dos rapazes conduziam uma carteira de cigarro no bolso, mesmo não sendo fumante, fazia parte da moda naquela época. Era também normal usar o cigarro em via pública ou em ambiente fechado pública ou privado porque não existia a lei que proíbe fumar em ambiente fechado. “Com as alterações trazidas pelo artigo 49 da Lei nº 12.546/2011 e pelo Decreto nº 8.262/2014, que a regulamenta, desde 3 de dezembro de 2014 está proibido fumar cigarros, charutos, cachimbos, narguilés e outros produtos derivados do tabaco em locais de uso coletivo, públicos ou privados, de todo o país.” (https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/observatorio-da-politica-nacional-de-controle-do-tabaco/politica-nacional/ambientes-livres-de-tabaco#:~:text=Com%20as%20altera%C3%A7%C3%B5es%20trazidas%20pelo,privados%2C%20de%20todo%20o%20pa%C3%ADs.)

O relacionamento como o namoro, primeiro tinha a paquera, depois se conquistava a garota, a iniciativa tinha que vir do rapaz, mas precisava ter a aceitação dos seus genitores para oficializar o relacionamento, que não passava de abraços e beijos, isso na ausência dos pais. Ninguém era doido ou doida de beijar na boca em qualquer lugar público, era muito difícil um relacionamento mais profundo e quando acontecia só depois de muitos meses de namoro firme. Se os genitores da moça descobrissem um relacionamento mais acentuado, tipo relação sexual, mesmo sem uma gravidez, providenciava o casamento de imediato. E se comentava na época, falando de tal, se casou ou vai se casar na marra. Nesse tempo havia um respeito diferente do atual, na verdade tudo era bem diferente.

“Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já são outras.” “Paremos de indagar o que o futuro nos reserva e recebamos como um presente o que quer que nos traga o dia de hoje.” “Muito estudo não ensina compreensão.” (Heráclito de Éfeso). Ao que parece, o único episódio que permanece são as mudanças.

A nossa vida é uma passagem que passa de repente, cabe a cada um seguir da sua forma, ninguém tem o direito de mudar a atitude e o comportamento de outra pessoa, mas vale ressaltar, que não temos o direito de usar o nosso procedimento para prejudicar outras pessoas, ou obrigá-las a ser igualmente a gente. Para tudo isso existem regras, direitos e deveres de conformidade com a lei vigente no Brasil.

Agora vem as rimas que se referem ao tema acima defendido.

Nossa vida é uma passagem
e todos vão certamente
não está no querer da gente
quando chegar a viagem
portanto tenha coragem
ame o que vai fazer
pense no que vai dizer
pra depois não está sofrendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

A luz que nos ilumina
é a luz do nosso amor
se você não der valor
vai perder toda a mina
e o bem que lhe ensina
deixa de aparecer
sua tendência é perder
o apoio que vem recebendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

Se você é arrogante
está perdendo espaço
não vai receber abraço
seja mais inteligente
siga seu rumo à frente
com a forma do prazer
o arrogante não vai crescer
e no final sai perdendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

Já houve muitas mudanças
no decorrer dessa vida
até a nossa partida
teremos boas lembranças
outras trazem esperanças
muitos vão sem vencer
tudo isso é bom saber
e procure está rendendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

Quem tem poder tem vantagem
mais se passa de repente
o poder engana a gente
no meio dessa viagem
use a vida com coragem
saiba tudo resolver
nunca esqueça de ser
igual a quem está atendendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

Não queira perder o tempo
com fofoca indesejável
procure ser mais amável
para não ter contratempo
não viva de passatempo
procure no bem resolver
não despreze o outro ser
por ele não está crescendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

E para finalizar
devo lembrar ao leitor
nunca esqueça do amor
sempre em primeiro lugar
é muito bom se lembrar
sem nunca se esquecer
que para bem se viver
precisa está tudo vendo
o tempo passa querendo
e a gente vai sem querer.

Muito obrigado a todos e até ao nosso próximo trabalho.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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