A briga por uma cadeira

Por Lenilson Oliveira

Pelas novas regras eleitorais estabelecidas para 2016 e, supondo que Cajazeiras consiga apurar em torno de 40.000 votos para vereador, cada nome que se dispuser a disputar umas das 15 cadeiras da Câmara Municipal, e ache que tenha alguma possibilidade real de vitória, já deve “sair de casa” com pelo menos 400 votos assegurados, mais ou menos 10 % do quociente eleitoral, obtido pela divisão do número de votos válidos apurados pelo número de vagas. 

Considerando que os 15 eleitos em 2012 somaram 17.184 votos, e os dez primeiros suplentes chegaram a 5.982 votos, perfazendo 23.166 dos 34.153 apurados, já se pode prever que cada cadeira da Casa Otacílio Jurema será muito disputada, acenando para uma renovação mínima, se houver, levando em conta, grosso modo, as oscilações para mais ou para menos dos primeiros colocados.

Vale relembrar as votações dos 15 eleitos no pleito proporcional passado, para que se possa aprofundar mais na análise que os eleitores, e os próprios pré-candidatos para 2016, possam fazer, faltando menos de um ano para a votação: Marcos Barros – PSB (1.468), Nilsinho – PSD ((1.439), Alysson Voz e Violão – PT (1.358), Lea Silva –DEM (1.343), Neguin do Mondrian – PDT (1.329), Humberto Coleguinha – PTB (1.274), Antônio Galego – PSD (1.235), Lindberg Lira – PTB (1.208), Kleber Lima – PTB (1.141), Neto da Vila Nova – PPL (1.118), Marcos do Riacho do Meio – PT (1.014), Moacir Menezes – DEM (976), Jucinério Félix – PTB (889), Eriberto da Cagepa – PP (761) e Ivanildo Dunga – PMN (631).

Completando os 25 mais votados, vieram Valderi Dias – PSD  (812), Roselânio Lopes – PTB (652), Delzinho – PSD (642), Adriano da Vila Nova – PDT (621), Chagas Amaro – PMDB (584), Joinha – PP (554), Raimundinho – PTB (553), Dodô da Serragem – PTB (537), Elmo Lacerda –PSB (527) e Chico de Bianor – PP (500), alguns tendo assumido por algum período uma cadeira no Legislativo Municipal, com o afastamento dos titulares.

Quem vai conseguir voltar ou estrear na Casa Otacílio Jurema em janeiro de 2017 vai depender ainda de muitas articulações, trabalhos de base para manter ou aumentar a votação.
    
Isso, só o tempo dirá.

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Lenilson Oliveira

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