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Lidiane Abreu

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A diferenciação é tudo no marketing

14/07/2009 às 11h42

Por Alan Kardec

Você precisa se diferenciar para ser lembrado, seja no marketing político, eleitoral ou governamental. Ser diferente é fundamental, uma vez que vivemos numa sociedade com excesso de informações e precisamos sempre destacar nossas mensagens e valores.

A classe política precisa aprender com as grandes marcas existentes no mercado. O sabão Omo é diferente porque ele “lava mais branco”, a sandália Havaiana é diferente porque é “a legitima”, a Casas Bahia é diferente porque “vende mais barato”, e assim por diante.

O marketing de mercado utiliza essa estratégia para que o consumidor tenha elementos auxiliares numa comparação com outra marcas. Se existem dezenas de sabão, tenho que agregar um valor ao meu produto e fazer com que ele seja lembrado mais facilmente pelo consumidor, levando-o a compra.

Na vida política não é diferente. Imaginemos uma eleição municipal, numa cidade de médio porte, com vinte a trinta vagas na câmara municipal e em média 400 candidatos. Em apenas três meses de campanha, cada candidato a vereador deverá estabelecer dezenas de canais de comunicação com o eleitor, criando assim, um congestionamento de informações. Como o eleitor inicia seu processo de escolha apenas quinze dias antes do pleito e o nosso cérebro funciona de forma seletiva – absorvendo apenas o que interessa – grande parte da propaganda eleitoral terá sido em vão.

Entretanto, se um desses candidatos realizar uma campanha diferente, com um posicionamento bem definido, uma estratégia eficaz, projetos críveis e uma propaganda moderna, obviamento ele terá seu nome lembrado pelo eleitor no dia da eleição. Por isso que é de fundamental importância contar com profissionais especializados em cada área do marketing político (propaganda, estratégia, pesquisa, assessoria de imprensa, jurídica, etc).

No marketing governamental a lógica é a mesma. Se a gestão que se inicia não conseguir criar uma identidade e imagem perante a sociedade, estará cometendo um erro grave, e que poderá custar a reeleição. Ser diferente na administração pública, é, antes de mais nada, escutar o que pensa a comunidade em relação aos principais problemas.

Depois que a administração detém as aspirações mais relevantes da sociedade, é hora de mostrar trabalho, falar menos e resolver as problemáticas encontradas. Com uma administração operante, a identidade e imagem da gestão começará a se desenhar. A administração poderá, então, ter uma imagem de trabalho, modernismo, obras estruturantes, social, etc. Muita atenção! Se uma comunidade opta por eleger uma nova gestão, ela está querendo um novo governo, com uma atuação diferente. Mas, se o novo gestor não compreender essa lógica e querer apenas dar continuidade ao “feijão com arroz”, estará certamente fadado ao insucesso.

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

Contato: [email protected]

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

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