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Francisco Inácio Pita

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A Educação Paraibana

15/11/2009 às 23h45

Por Francisco Inacio

O interesse pela aprendizagem na Paraíba é um fato de relevância plena e com decoração de um diploma mal conquistado, por que a grande maioria dos alunos conclui o ensino médio sem um bom conhecimento geral, nem conhece a verdadeira situação de descaso que vem acontecendo em sua frente. De um lado a grande maioria dos professores desmotivados, por que inúmeras sequências em sua carreira vem acontecendo, vejam apenas algumas, é mal pago, desacreditado por boa parte da sociedade, mal visto por muitos alunos, que até certo ponto não tem nem um pouco de consideração ao seu mestre. Sei que muitos professores ao ler este artigo, vão me contestar e discordar deste pensamento, mas discordar atualmente desta versão apresentada, é querer esconder a verdadeira realidade. Hoje em dia por mais que se tenha uma vigilância seria e severa, as drogas estão adentrando em muitas escalas, via através dos próprios alunos, que dependendo do tamanho da escola a comercialização é feita no seu próprio recinto, espero que algum da justiça não me chama a delegacia para pedir esclarecimento deste fato, mas se pensar sim desistam, vão fiscalizar as escolas, usem o serviço de inteligência da policia que é muito eficiente para detectar a comercialização de dragas ilícitas ao redor de diversas escolas em todo o Brasil, e nós do sertão não estamos livres, algumas do sertão paraibano pode está passando por esta situação. Sei lá.

Por outro lado percebe-se claramente disfarce da grande maioria dos alunos, no momento em que um professor determina algum tipo de pesquisa na sala de aula, observa-se apenas uma meia dúzia de três ou quatro realizando a tarefa. A maioria só quer pesquisar na Internet, tem deles que nem formata o texto ou nem ler para ver se fez a tarefa certa. Essa nova tecnologia é muito boa, mas precisa ser usada com técnicas, afim de que, a aprendizagem não vai a cada dia de corrente a baixo. O comportamento desinteressado da grande maioria dos alunos é visto a olho nu. Como a nossa futura sociedade terá um futuro de sucesso e garantido, convivendo em situação como essa.

A passos curtos o futuro da humanidade acadêmica tende a diminuir ou ser formada por pessoas, muitas vezes alienada ou desprovida de alto conhecimento. Por que será? Não estou falando por ouvir falar, mas por presenciar o dia a dia na sala de aula. Se você cobrar a tarefa normal dos seus alunos, eles reclamam, se sustentar à cobrança dos conteúdos dados reprovam muitos, neste caso o sistema educacional, principalmente o lado didático e pedagógico tende a solicitar do professor uma mudança em seu trabalho, resumindo, solicita que o mesmo reduza a cobrança. Em suma, quase todos os alunos devem ser aprovados, por questões nacionais e internacionais, que apesar de saber o verdadeiro sentido, baseado em questões éticas e falta de provas concretas, prefiro não cimentá-las.

Se de um lado o sistema educacional tende a cobrar pouco, de outra lado o aluno também aprende menos, seguindo em grande queda de conhecimentos gerais.

Uma pequena quantidade de alunos e sempre aqueles mais espertos entendem claramente esta situação e procura reagir, mesmo no meio de uma educação desastrosa ainda consegue altos conhecimentos, mas só se for por si só, por que o sistema geral de quase todos as escolas, não oferece de forma eficaz muitos conhecimentos. Eu falo assim, entre o conjunto das disciplinas, se o professor de português ensina muito o de ciências quase não ensina, o professor de Química muitas vezes é desatualizado, o professor de Física é tradicional e muito antigo o professor de Historia só conversa muito, o professor de Geografia mal conheço o mapa mundial. Esta é uma realidade vista em algumas escolas no momento na esfera nacional, do Brasil de Cabral.

Como o aluno pode desenvolver vivendo no meio de um conjunto como esse? Esse retrato é a imagem da verdadeira historia da nossa educação, infelizmente. Quando será tudo isso vai mudar? Jamais teria a coragem de fazer uma previsão. O erro é de um conjunto que não se relacionam bem e nunca vão se sentar juntos para debater e solucionar o problema. Em outro artigo que escrevi recentemente, mostrei que o salário do professor não é o principal motivo para o desgaste na educação, e isso é uma verdade, é apenas um deles. O salário de um delegado na Paraíba é de 4.500 R$ em media, o salário de um professor paraibano tem uma media de 1.000 reais, significa dizer que o salário pago a um delegado na Paraíba é mais do que o salário pago a quatro professores. Não sou contra o salário do delegado, ele ganha pouco pela responsabilidade que assume o perigo que enfrenta certas horas, mas para melhorar o salário de um Professor na Paraíba especificamente, só precisava uma melhor distribuição de verbas destinadas à educação. Se Gasta tanto com coisas de pouco sentido e deixa o professor com o salário tão baixo, que considero o maior sentido da educação, é claro que uma escola sem direção e funcionários de apoio também não funciona. Ou funcionará muito mal. E era só.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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