A falta de humanidade humana

Por Francisco Inacio

Gostaria de pedir licença aos meus leitores, a quem tenho um enorme respeito para falar mais uma vez do tema educação. Como anda as escolas na Paraíba? A grande maioria delas, e quero usar um termo bem popular aqui do sertão, está de pior a pior. Quando será que os nossos governantes vão tomar consciência de seus deveres para com o povo, somente a presença suprema de Deus em suas mentes, poderia colocá-los no verdadeiro destino, ser pelo menos um pouco humano.

Em diversas escolas pertencentes à nona gerência de educação, com sede em Cajazeiras e em outras regionais da Paraíba, segundo se informa, a situação não é diferente, tem diversos de contratos de professores e funcionários, prestadores os serviços nas escolas, que assumiram o cargo com muito responsabilidade e capacidade, assumindo a sua tarefa com muito respeita a sua profissão, e segundo algumas fontes, até agora no final de maio, esses contratos estão para ser feito, ou simplesmente esperando não sei o que. Se eu estou errado me informe, mas até que me prove o contrario, continuo pensando de acordo a fonte que considero ser fiel. Não se sabe, ou pelos menos suspeita quando esses contratos serão fechados na secretaria de educação do estado, enquanto isso, professores e funcionários continuam trabalhando sem receber nenhum centavo furado. Pode uma coisa dessa? Pergunta assim não ofende. Uma coisa é certa, encontrar professores e funcionários trabalhando sem receber no estado da Paraíba é mais comum do que encontrar pedra na pedreira de João da Serra. Isso é uma grande falta de humanidade humana.

No governo passado à coisa não era diferente, muitos professores chegaram a perder meses trabalhados, por culpa de quem não sei, mas que ficou sem receber ficou. Agora, quando se esperava uma melhora na administração paraibana, vemos o mesmo dilema. Quando será que a Paraíba vai mudar?

O governo do estado está tratando os professores efetivos de forma diferente, ajustando os salários e deixando quase no piso salarial nacional, falta pouco, mas acreditamos no bom censo e em breve, tudo estará justo e perfeito, conforme os ditames da lei, ou pelo menos o que esperamos do governador.

Em quanto se fala de educação, pensa-se em melhorar, como deverá acontecer essa melhor, se o próprio professor tomar a consciência de sua verdadeira função, a de transmitir conhecimento para os seus alunos. No mundo de hoje, o bom professor deve se esquecer, das contas que ficam muitas atrasadas, e se ligar sem se achar irresponsável no futuro de seus alunos. Alguns ou a maioria até critica que age assim, falo de professores que está investindo na sua carreira profissional. Devemos começar a perguntar aos nossos alunos como eles querem aprender os conteúdos, a forma didática mais direta e objetiva para chegar ao seu gosto, pois só assim, conseguiremos melhorar a relação um pouco distante, entre aluno e professor que infelizmente ainda existe nas escolas, simplesmente por falta de dialogo. “O verdadeiro mestre é aquele que de repente aprende” e aprender juntos aos alunos é crescer também juntos para um futuro melhor. Precisamos como professores instruir os nossos alunos a crescer socialmente e entender o verdadeiro caminho para viver lembrando sempre dessa frase: “ Educação agora é para a vida”, construir o futuro do aluno, principalmente, mostrar que os seu conteúdo no momento está atualizado, encontrar uma forma de direcioná-lo de forma que o aluno perceba que aquele conteúdo serve para a sua vida e sua pratica, e é o verdadeiro desafio e papel do verdadeiro professor atualidade.

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Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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