A guerra das pesquisas
É fato que as pesquisas de opinião pública, quando elaboradas, executadas e tabuladas com critérios, tendem a refletir prognósticos do intervalo de tempo em que foram aplicadas, balizando candidatos que estão à frente ou atrás na preferência do eleitor.
Nosso tema de setembro, antecedendo a votação de 05 de outubro, não poderia ser outro que não a “guerra das pesquisas”, sempre um aperitivo a mais na pré-campanha e nos três meses de campanha oficial, com a dança dos números influenciando e determinando adesões ou rompimentos de lideranças políticas, conquistas ou perdas de votos por parte dos que estão na disputa direta pelos cargos em pauta.
Ultimamente, entretanto, as pesquisas eleitorais tem sido alvo de críticas e descrédito por parte da população por errarem mais do acertarem nos índices apresentados em relação aos resultados finais da votação – e não são erros mínimos, aceitáveis, mas de apresentarem totalmente o inverso, com os eleitos de fato terem amargado o segundo ou terceiro lugar durante todo o processo eleitoral.
Diante da constatação de que os erros são maiores que os acertos, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público – na Paraíba, por exemplo – estão prestando cada vez mais atenção quando da solicitação de registros ou de divulgação de pesquisas eleitorais no Estado, negando algumas e liberando outras.
Para os mais advertidos – e eles são os que estão certos -, a pesquisa que vale é a das urnas, o mesmo discurso utilizado pelos que estão em desvantagem nos números apresentados e pelos seus partidários, embasados na falta de credibilidade dos Institutos de Pesquisas – mesmo os mais antigos e conhecidos – e dos seus contratantes, detentores do poder econômico e, na maioria das vezes da grande mídia, com seus interesses, se não escusos, no mínimo dignos de desconfiança por parte de agentes políticos e da própria população.
Diferentemente disto, muitos incautos assimilam o que foi posto – e eles são os alvos, na verdade, mais por ingenuidade do que por ignorância, vistos desde sempre como “massas de manobra”, mesmo com o grau de conscientização que vem se verificando eleição após eleição aqui, ali e alhures.
As pesquisas estão aí e cabe a cada eleitor fazer a sua leitura dos números percentuais que elas apresentam ou, por outra, nesta “guerra” em que cada “especialista” tem uma opinião, ao sabor do que lhe convier, o melhor mesmo é votar com a consciência e, em menor escala, com o coração.
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