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Radomécio Leite

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A transição começou

27/11/2012 às 23h00

Neste último dia 20 de outubro os membros da Comissão de Transição realizou a sua primeira reunião. Quantas seriam necessárias, iguais a esta, para que a futura prefeita de Cajazeiras, Denise Oliveira, fique inteirada da realidade do nosso município?

Lembro-me dos preparativos do governo Léo Abreu, no final do ano de 2008, principalmente da montagem da sua equipe de governo. Cada filho desta terra era um celeiro de esperança, com a renovação que se avizinhava. Naquele ano o ilustre cajazeirense Francisco Sales Cartaxo – Frassales teria sido insistentemente convidado para ser secretário, mas declinou da honraria e teria se prontificado em elaborar um documento, com preciosos dados e informações, que serviria de orientação para o jovem prefeito de Cajazeiras.

Tudo leva a crer que este documento deve ter sido lido pelo prefeito, mas imagina-se que pouco ou mesmo nada do que foi escrito, como sugestão, tenha sido aproveitado. Tenho a mais absoluta certeza, muito embora não se faça História com um “se”, se Dr. Léo tivesse aprofundado as ideias e sugestões de Frassales, o nosso município não estaria hoje numa situação não muito confortável.

Dentro de 39 dias será a vez de Denise Oliveira iniciar a executar o seu projeto de governo, de começar a por pedra e cal nos alicerces e começar a construir uma nova Cajazeiras.

Conversei com várias pessoas, todas muito interessadas em ver o nosso município ganhar uma nova dimensão no cenário político e econômico de nosso estado e na nossa região, como polo que o é. E ao serem indagadas qual (is) seria (m) as ações políticas que a prefeita deveria empreender para iniciar o seu governo: a mais votada: renovação no quadro de auxiliares, priorizando a competência e a técnica, saindo da mesmice, para em seguida ser amplamente solicitada para que o seu governo fosse o mais transparente possível. Com este perfil, o da renovação e o da transparência, afirmaram: tanto a autoestima do povo quanto a sua popularidade atingiriam índices muito grandes. Disseram ainda: não precisam ser estrelas, mas pessoas capazes e disponíveis de se envolverem e se doarem inteiramente às grandes causas de Cajazeiras.

Outro item muito citado foi sobre investimentos em educação, valorizando os professores e transformando a escola num local onde o aluno pudesse passar o dia estudando e se educando. Em todas as nações desenvolvidas do mundo, todas as conquistas de civilidade, de crescimento social e econômico só foram possíveis através da educação. Em que patamar ela está em 2012 e qual a meta que devemos atingir em 2016? Planos e metas seriam também ações prioritárias para todas as secretárias, num projeto macro de desenvolvimento.

Sabe-se das grandes dificuldades e dos desafios econômicos que a nova gestora vai enfrentar e poderá, no lugar de aplicar remédios paliativos, usar o bisturi e jamais poderá dar a entender ao povo a sensação de continuísmo e repetição e nesta sucessão não pode haver surpresas que possam desagradar os seus fiéis seguidores, muito embora saibamos que existem questões da política partidária não tão fáceis de serem contornadas, mas é neste ponto que a sabedoria e o jogo de cintura devam prevalecer.

O resto é desejar muito sucesso a nova prefeita e que ela possa fazer uma excelente administração.
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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