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Francisco Inácio Pita

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As Drogas e o Caminho Sem Volta

26/10/2009 às 23h10

Por Francisco Inacio

O uso de drogas proporciona ao consumidor um caminho sem volta, além de produzir uma série de consequências que leva o consumidor a sua própria destruição e prejudica as pessoas com quem convive. 

Em todos os casos a recuperação de um consumidor de droga, seja lá qual for, é de extrema dificuldade, deixar o vicio torna-se quase impossível. Mas para tornar possível a recuperação de um drogado, o próprio consumidor de droga precisa de muita boa vontade e acima de tudo quem der muito apoio de todos os lados.

Devemos ter um enorme cuidado com os nossos filhos, observar sem ser policiando com quem eles se relacionam, que tipo de amizade e enfim, é muito bom os pais não descuidar de seus filhos, pois se o pai não estiver atento, um traficante pode o adotá-lo para si. Por mais debatido que possa parecer, falar sobre drogas tornou-se uma obrigação de todos, que tentam fazer alguma coisa para minimizar um problema crescente nas grandes, médias e pequenas cidades.

Muitas vezes você está falando e pensando que está falando para pessoas inocentes, nas escolas, por exemplo, e já está diante de publico que já testou um tipo de droga, o bom mesmo, principalmente na adolescência é nunca testar, nenhuma droga, nem que seja por curiosidade.

Os usuários subiam morros ou corriam atrás de lugares pobres da cidade para comprar maconha e cocaína, apenas, mas hoje em dia, nas pequenas cidades o consumo de drogas está crescendo, há traficantes com tenda armada, primeiro aliciando menores para vender e usar, depois eles mesmos criam os pontos de vendas. 

É comum ouvir falar que em determinada rua tem um ponto de venda de droga, antigamente somente a maconha, mas hoje outras drogas já aparecem nas pequenas cidades. O caso é sério, cabe as autoridades, principalmente o setor de inteligência da Polícia Militar e Polícia Civil, entrar em ação, descobrir e levar os traficantes,  na forma da lei. 

Hoje, nossos filhos, por mais que falemos e recomendemos, mostrando para eles efeitos malefícios das drogas, muitas vezes eles não acreditam e podem conseguir entorpecentes, infelizmente até mesmo  na escola em que estuda, com os próprios colegas de escola. 

Há necessidade de uma vigilância constante nas escolas, pois é crescente a quantidade de colegas que se transformam em traficantes, muitas vezes para sustentar o próprio vício age de forma violenta em casa, vende objetos pertencentes à família sem o consentimento, outras roubam e vende por qualquer preço para comprar a droga, muitos reagem contra os pais.

Cabe ao governo elaborar campanhas de massificação contra o uso de entorpecentes. Aliás, por que não fazer cinco minutos diários em rádio e TV mostrando os males, trazendo depoimentos de médicos, ex-viciados, familiares,  etc? Além disso, é necessário a construção de mais centros de recuperação de drogados financiados pelo dinheiro público, pois os que existem não comportam mais a quantidade de pessoas que procuram os serviços diariamente.

Muitas campanhas cresceram nos últimos tempos a respeito da descriminação da maconha. É um assunto polêmico. Há o ponto positivo que poderíamos ressaltar sobre a provável diminuição da quantidade de traficantes. Mas está provado que a maconha é ponto de partida ao mundo sem retorno. A grande realidade do mundo dos tóxicos é a máxima: fácil de entrar e muito difícil de sair. Mas se todos se levantarem e fizerem algo de positivo há condições de mudar o atual estado das coisas. A verdade é uma só: do jeito que está não pode ficar. 

È nas escolas, em sua grande maioria onde acontece à combinação e a informação dos pontos de venda de drogas. Mesmo em cidades pequenas, isso pode ser visto comumente. Havendo assim, uma inversão dos fatos. Se antigamente, o viciado ia atrás, atualmente, o vício corre atrás do viciado. Pelo que nos parece, os traficantes desceram os morros e saíram das periferias das cidades e estão no centro agindo à luz do dia sem nada temer, afinal eles fazem as próprias leis.

O “crack” é a droga do momento. Acessível para qualquer bolso é mais violenta que a cocaína em pó. Tanto o seu efeito sobre o organismo quanto a dependência são mais rápidos, por conseguinte, velozmente fatais.

A influência das bebidas está a cada dia prejudicando famílias do mundo inteiro, levando ao extermino do chefe familiar e muitas vezes outros membros da família. Esta observação sob forma de alerta, vem de encontro a muitos pais de famílias que observamos dentro da sociedade. Começam bebendo de leve no final de semana e vai se aprofundando no vício e se não tiver cuidado poderá se tornar em passos curtos, um alcoólatra.

Na realidade não há nada de certo em tudo isso. O consumismo de bebida continua a cada dia sendo o grande destruidor de famílias no mundo inteiro. A prática excessiva de atos violentos, práticas de crimes, acidentes no trânsito e muitas desgraças vêm acontecendo a cada dia, e na maioria dos casos, justamente pelo efeito exagerado da bebida. Não quero neste artigo que agora publico, incentivar ninguém a nada, nem tão pouco condenar ninguém pelo uso excessivo de bebidas, mas trazer algumas informações e consequências causadas pelo uso de bebidas, tanto no campo social, familiar e na saúde pessoal e acima de tudo no submundo do desemprego, onde muitos perdem os seus empregos envolvidos com bebidas e jamais consegue outro emprego.

Doença como a cirrose que é uma doença crônica e irreversível do fígado, resultante da substituição das células normais deste órgão, os hepatócitos por tecido cicatricial. O organismo responde a uma lesão necrótica dos hepatócitos através de uma divisão descontrolada destes, originando ilhas irregulares, rodeadas por tecido conjuntivo, formando-se quistos nodulares, que levam a alterações na anatomia e no funcionamento do fígado, originando o endurecimento e a falência desta importante glândula anexa do sistema digestivo.

Outra doença é a Cirrose Hepatite que nada mais é do que uma inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele, dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado e aumento do tamanho do fígado levando o indivíduo à morte.

Tanto o crack como a merla e também é cocaína, produzem efeitos. Porém, a via de uso dessas duas formas é através dos pulmãos, Assim que o crack e a merla são fumadas alcançam o pulmão, que é um órgão intensivamente vascularizado e com grande superfície, levando a uma absorção instantânea. Através do pulmão, vai quase imediatamente na circulação sangüínea chegando rapidamente ao cérebro. Com isso, pela via pulmonar o crack e a merla "encurtam" o caminho para chegar no cérebro, aparecendo os efeitos da cocaína muito mais rápidos do que outras vias. Em 10 a 15 segundos os primeiros efeitos já ocorrem, enquanto que os efeitos após cheirar o "pó" acontecem 10 a 15 minutos após a injeção, em 3 a 5 minutos aproximadamente.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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