Cajazeiras precisa construir e ter novas ideias
A construção de ideias deveria ser um processo permanente em nossa cidade e como “um ponto de vista (ou opinião) é sempre a vista de um ponto”, tenho observado, do meu posto, que a articulação dos diferentes pensamentos e pensadores de nossa cidade, não vem existindo, no sentido de nortear a construção dos grandes, importantes e novos caminhos que poderão transformar, no futuro, a nossa atual realidade econômica e social, que infelizmente, ainda é muito subdesenvolvida, em dias melhores para o nosso povo.
Algumas forças reflexivas ensaiaram e produziram momentos em que se começou a se partilhar e a se “criar um caminho com a planta do pé”, a exemplo do Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC) e a outra no Estado do Ceará, a AC3, que têm conseguido “construir” encontros e debates bastante interessantes, com um espírito profundamente cajazeirense, sem interesses político-partidários, no afã de transformar idéias em projetos, para colocar Cajazeiras num lugar de destaque no cenário econômico e social da Paraíba.
E estas idéias, no momento em que começam a ser partilhadas, podem contribuir e possibilitar um futuro promissor para a nossa cidade, que nos últimos anos tem apenas vivenciado um processo evolutivo, com crescimento normal e precisa sair desta normalidade e partir para uma verdadeira “revolução”, que só pode ser efetivada com idéias novas e brilhantes e iniciativas arrojadas.
Muitas questões podem ser levantadas para possibilitar a “criação” dos novos caminhos: qual o conceito sobre a nossa qualidade de vida urbana? E a nossa economia municipal? Qual tem sido a nossa preocupação com o uso do solo, com o urbanismo, o Meio Ambiente, abastecimento alimentar, os espaços públicos, os equipamentos culturais, o esporte, o lazer.
Ainda outras questões que envolvem a educação, a saúde, trabalho e emprego, segurança, assistência jurídica e social, habitação, infra-estrutura e saneamento básico, energia elétrica, transporte e trânsito, mobilidade urbana e rural. É preciso parar para pensar. Pensar em e para “construir” idéias, porque elas têm uma força social imensa, no instante em que são partilhadas, disseminadas, debatidas, refeitas e aceitas e principalmente executá-las.
Quem poderia me responder a estas perguntas? Quem somos nós? Em que patamar se encontra o nosso bem estar? Em que grau de contentamento vive o nosso povo? Qual a nossa qualidade de vida urbana? Qual a situação do homem do campo?
Estaríamos construindo os nossos caminhos com a “planta do pé” (com os pés no chão)? Neste e com este caminhar estamos trilhando e encaminhando as soluções para o que é prioridade para o nosso crescimento? Mas quais são as nossas prioridades?
É bom relembrar apenas uma das grandes idéias de nosso Zacarias, o Bispo e profeta, que foi a criação da Faculdade de Filosofia e a sua transcendência e ainda o que virá pela frente em avanços na área do ensino superior em nossa cidade! Que bela e grandiosa idéia! Talvez a mais “revolucionária” dos últimos 40 anos.
Por que não construirmos um banco de idéias? Você tem alguma? Manifeste-se e a torne pública e quem sabe ela não possa ser a mais importante depois da do nosso Bispo Zacarias!
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