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Radomécio Leite

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Cajazeiras precisa voar

27/04/2012 às 22h14

No dia 14 de abril de 2011, tive a oportunidade de conversar com o engenheiro Antonio Fleming, Diretor de Operações do Departamento de Estradas e Rodagens da Paraíba, na sede da Câmara Municipal de Cajazeiras, quando de uma das visitas do governador Ricardo Coutinho a nossa cidade.

E o assunto não podia ser outro: o Aeroporto. Naquela ocasião ele me informava sobre uma série de medidas que estavam sendo tomadas para a sua conclusão, a exemplo da Estação de Passageiros, cercamento e homologação. Cientificava-me ainda que este processo não andasse tão rápido como desejava o povo de Cajazeiras e que poderia demorar mais de um ano para sua efetiva conclusão.

Na última segunda-feira, dia 23 abril, um ano depois, voltei a conversar com Dr. Fleming sobre o aeroporto e falava da “inquietação” da sociedade civil cajazeirense com a demora de uma obra considerada muito simples e de baixo custo, o cercamento, que não havia saído do papel e esta obra é condicionante para a solicitação da etapa seguinte que é a homologação.

Foi então, nesta conversa, que tive uma boa noticia: que o projeto estava pronto e como o valor era de apenas cento e trinta mil reais, com uma simples Carta Convite, dentro de no máximo 15 dias, uma empresa estaria devidamente credenciada para fazer o serviço.

Neste mesmo contato fui informado que seria realizada uma reunião em Brasília, com a presença do Secretário Efraim Moraes, com o Secretário de Aeroportos, com a finalidade de discutir a inclusão dos aeroportos da Paraíba, no Plano Plurianual do governo federal, para conseguir recursos para ampliação e melhoria.

Falou-me ainda Dr. Fleming que estava também encaminhando para a Secretaria de Aeroportos os projetos de Cercamento Patrimonial e de Balizamento Noturno, para então, depois de concluídos e aprovados, encaminhar a solicitação da homologação de nosso tão prometido e sonhado aeroporto e este assunto foi discutido em reunião realizada nesta última quarta-feira, dia 25, pelo Secretário Efraim Morais, em Brasília.
Em contato que mantive com o mesmo fui informado que a prioridade do governo é a homologação do aeroporto e que este processo vai ser acelerado, mas que também não será feito do dia para noite, portanto, trocando em miúdos, possivelmente este ano ainda não teremos este processo concluído.

Recebi na última terça-feira, dia 24, uma cópia de um oficio que foi encaminhado pela ANAC, em resposta a uma consulta feita pelo Senador Vital Filho, dando ciência da tramitação do processo do aeroporto de Cajazeiras e nele tem um dado bastante alentador: que o órgão havia dado autorização para a construção da pista de pouso e que estava aguardando a conclusão para que depois da devida inspeção fosse feita a sua homologação.

O fato é que estamos vencendo algumas batalhas e a mais importante, depois da conquista do aeroporto, vai ser a da volta das linhas aéreas para que possamos ficar interligados ao mundo através da aviação civil.
Vamos ficar alertas e cobrando ações, porque já temos idade para voar.

Processo sucessório na UFCG
Na edição 697, escrevi sobre a eleição para escolha do novo reitor da Universidade Federal de Campina Grande e demonstrei a minha preocupação sobre o possível “isolamento” do nosso Campus, além da não participação no processo sucessório e recebi e-mail, que transcrevo, enviado pelo professor Henaldo Gomes, do Curso de Geografia do Campus de Cajazeiras:

“Até que em fim uma voz clama no deserto do CFP. Enquanto os demais Centros debatem a sucessão da Reitoria da UFCG, o silêncio ecoa nos corredores do CFP. Em um passado não distante Cajazeiras estava na vanguarda das decisões sobre os destinos da UFCG. Hoje pessoas sem tradição acadêmica que demonstram não conhecer uma História que tem sua gênese na FAFIC, se reúnem em “jantares secretos” tentando vender os votos do CFP se arvorando lideranças. Sabemos que alguns se ofereceram aos vários candidatos como um potencial VICE-REITOR. Negociatas por cargos de pró-reitor, de outros escalões são postas nessas mesas.

Zé Antônio, Cajazeiras não só pelo peso eleitoral, mas também pelo papel histórico de desempenha a décadas no ensino superior do alto sertão e de estados vizinhos, deveria ser respeitada. É importante que esse debate comece no CFP e transponha os muros chegando a sociedade organizada de Cajazeiras. A falta de lideranças que no passado coordenavam o processo de organização de debates que levavam a consensos que foram chamados” unanimidade burra”, mas que fazia o CFP ser temido e respeitado. Em um passado recente quando éramos UFPB, elegíamos o vice pró-reitor do interior. Tivemos a vice reitoria da UFCG, pró-reitora de extensão.

O que temos hoje? Não deleguei poder a nenhum iluminado a negociar a ausência do CFP no processo sucessório. Precisamos nos reunir com transparência num debate democrático que começa com o seu artigo para fazer valer a importância do CFP na UFCG. É importante que alguém diga ao rei que ele está nu. Que circunstâncias políticas que levam grupos ao poder mediante promessas nunca cumpridas na dinâmica do processo são desmascarados. Promessas de mestrado em três meses, de doutorado em um ano não foram cumpridas. Subserviência ao reitor de plantão, assessorias inoperantes e pessoas dando tapinhas nas costas levam o CFP a essa “não movimentação” bem detectada no seu artigo. Exemplo desse quadro foi “visto” no último dia 09/04 quando a UFCG.

Comemorava seus 10 anos e nenhuma comemoração foi feita no CFP. Nenhuma nota foi enviada a impressa, nenhuma entrevista foi dada as rádios de Cajazeiras. Enquanto o CFP se calava e outros Centros comemoravam, uma delegação viajou para Campina Grande para ver o Reitor receber o Título de Cidadão Campinense. Zé Antônio continue nessa empreitada para a valorização do CFP e consequentemente da Terra do Padre Rolim”. [email protected]
 

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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