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Radomécio Leite

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Cajazeiras unida jamais será vencida

24/04/2012 às 21h34

Nada mais representativo, simbólico e histórico que a luta para que o Campus da Universidade Federal de Campina Grande, em nossa cidade, fosse escolhido como sede para a instalação do curso de medicina. Não teve um filho desta terra que não tenha sido envolvido e participado do vitorioso movimento.

Qual o cajazeirense que se negou, quando foi solicitado, para colaborar financeiramente com a construção do Laboratório de Anatomia? Nenhum. E este foi um dos passos mais importantes para dar inicio a caminhada, numa campanha organizada por representantes da sociedade civil organizada, para se chegar ao ponto desejado.

O mesmo grupo que participou do movimento pró-faculdade de medicina também vem lutando para que uma promessa de décadas seja cumprida: a volta das linhas aéreas que perdemos no final da década de 60, quando tínhamos voos diários, através da Varig.

Algumas etapas desta campanha já foram vencidas: a primeira foi o da obtenção do terreno, depois a construção da pista e da estação de passageiros, mas está faltando o cercamento para podermos conseguir a homologação e a partir daí irmos buscar as possíveis empresas que queiram implantar voos normais para nossa cidade e em consequência ficarmos conectados com o mundo inteiro.

Mas este é um sonho que nós só vamos tornar uma realidade se fizermos da mesma maneira, e até de forma mais aguerrida e agressiva, como foi a campanha para a implantação do curso de medicina.

Temos, nós que fazemos o GAZETA, ao longo dos últimos dez anos, cobrado, até de forma solitária, o retorno do nosso aeroporto que perdeu a sua homologação também no final da década de 60, mas vejo que algumas vozes têm se manifestado neste sentido, mas infelizmente não tem sensibilizado algumas lideranças politicas, em especial os nossos representantes na Assembleia Legislativa da Paraíba.

Já existe um movimento na cidade, entre membros da sociedade civil organizada de nossa terra, para dar inicio a uma campanha de arrecadação de recursos para com eles iniciarmos os serviços de cercamento do aeroporto.

Vale lembrar que o governador do estado, desde o dia da inauguração da estação de passageiro, de público autorizou ao Departamento de Estradas de Rodagem desse inicio ao processo de licitação para que uma empresa executasse o serviço, fato que em breve vai completar um ano, e até agora não se tem noticia se este procedimento foi iniciado.

Seria humanamente impossível, diante de outros problemas gigantescos que o estado tem o governador dar conta de tão simples realização e acho também que não devemos “encher o saco” dele com este assunto, mas bem que poderíamos não deixar em paz os seus assessores que não vem cumprindo as suas ordens e vem dando desculpas esfarrapadas e nos entupindo de informações burocráticas, que nem de perto nos interessa.
Sem a devida proteção e cercamento jamais vamos obter a homologação e este é o passo mais importante, muito mais do que o asfaltamento da pista, para que o nosso aeroporto saia da clandestinidade.

O mais triste desta história toda é que com esta demora tudo leva a crer que vamos ficar de fora do programa do governo federal de ampliar o número dos chamados aeroportos regionais, que até o ano de 2014, vão ser ampliados de 130 para mais de 200 e a cidade de Iguatu, no Ceará, já está incluída para receber recursos deste programa do governo federal e nós ficamos somente levantando os olhos para o céu para olhar os aviões de carreira, que em breve vão pousar no aeroporto de Iguatu.

Precisamos urgentemente recuperar o tempo perdido, partirmos para a luta e unidos mais uma vez, tenho certeza sairemos vencedores. Vamos lutar!
 


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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