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Radomécio Leite

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Carnaval da paz

09/02/2008 às 18h49

O carnaval da cidade de Cajazeiras, no ano de 2008, foi um dos mais tranqüilos dos últimos tempos. Não aconteceu nenhum acidente de trânsito, poucas entradas no Hospital Regional e o mais curioso: pouquíssimas prisões por embriagues e desordem, principalmente no corredor da folia, onde estava concentrado o maior número de pessoas.

Uma novidade: os “paredões de som”, originados do Rio Grande do Norte, principalmente das cidades do Oeste Potiguar, invadiram o quartel general da juventude, situado na Praça Major José Marques. Um ingrediente a mais no carnaval deste ano que poderia ser incentivado para os próximos, inclusive até se poderia fazer concurso qual o melhor, o mais potente etc.

Estes “paredões de som” deram um colorido e um som todo especial e que animou de fato os numerosos blocos que naquela praça se instalaram e brincaram para valer. A maioria dos jovens veio de outras cidades e se juntou aos da cidade e fizeram um belíssimo carnaval.

Um bloco carnavalesco que já vem a alguns anos desfilando pelas ruas da cidade e que poderia se organizar de forma melhor é o “Bloco das Virgens”. É o sucesso da tarde/noite do sábado. Centenas de jovens vestidos de mulheres desfilam pelas ruas da cidade alegrando e divertindo a população. É extremamente democrático. Basta “ter a coragem” de vestir uma roupa de mulher, colocar uma bela peruca e se pintar. Não tem nem taxa de adesão.

Este bloco que a cada ano vem ganhando mais adeptos poderia se organizar e até solicitar uma ajuda do poder público municipal e se tornar uma das grandes atrações do carnaval da cidade. As centenas de pessoas que participaram este ano poderiam escolher uma comissão e já ir pensando numa orquestra para puxar o bloco pelas ruas e traçar um roteiro e fazer uma ampla divulgação para que o povo pudesse participar com seu aplauso e seu apoio. Não tenho dúvida que seria um sucesso absoluto.

O carnaval de rua que antes era realizado na Avenida Presidente João Pessoa, teve que ser deslocado para a Rua Juvêncio Carneiro porque não comportava mais o número de pessoas. Hoje já tem gente defendendo que o atual local já está pequeno e que a cidade está precisando urgentemente de um espaço público destinado para os dois eventos que promove: carnaval e Xamegão.

Quem reside nas duas áreas onde são realizados o carnaval e o Xamegão são sacrificadas e até durante os festejos “se mudam” para ter sossego. E um outro fato: a bateria de sanitários instalada, por maior que seja, deixa uma fedentina horrível e que incomoda bastante, não só os moradores próximos como os transeuntes. E com a construção de um novo espaço todos estes problemas serão resolvidos. Para se ter um grande carnaval e uma grande festa de São João, necessário se faz pensar grande também.

O carnaval no Clube Campestre só foi possível graças a uma liminar conseguida na justiça, que permitiu a venda de bebidas alcoólicas no seu interior, já que fica às margens da BR-230 e uma legislação recente está proibindo tal comércio. Fica uma pergunta: como vai sobreviver o Campestre?

Léo Abreu
O médico Léo Abreu, pré-candidato a prefeito de Cajazeiras, pelo PSB, já tomou posse e começou a trabalhar no Hospital Regional de Cajazeiras. Dr. Léo foi aprovado em concurso público realizado pelo governo do Estado. Com quatro plantões de 24 horas por mês, vai cobrir uma área que há muito a população da cidade exigia: o setor de traumatologia; já deu plantões nos dia 4 e 5 e está escalado para atender nos próximos dias 15 e 16 de fevereiro. Ele que desejava tanto servir a sua terra como médico, tem a oportunidade de praticar e exercer a boa medicina. Está de parabéns a cidade e o seu povo. Está de parabéns o Dr. Léo.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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