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Lidiane Abreu

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Como criar um jingle para deputado

10/11/2009 às 19h07

Por Alan Kardec

Antes de tudo, é preciso compreender que existem dois tipos de jingles: dos candidatos majoritários e dos proporcionais. E cada tipo tem um formato diferente e uma linguagem distinta. Porém, o que vemos na prática é uma completa falta de profissionalismo.

O jingle para uma campanha de deputado precisa ser “curto e grosso”, valorizando a mensagem principal, slogan, o nome do candidato e o número. Na Paraíba, Por exemplo, serão cerca de 400 candidatos a deputado, cada um com seu jingle. Ou seja, uma profusão de mensagens que acaba poluindo a cabeça do eleitor.

Agora vamos pensar como um eleitor, que estará suscetível a centenas de jingles. Será que o principal (mensagem, nome e número) estará sendo assimilado pelo eleitor??? É óbvio que não. A maioria dos jingles cai no erro de contar uma “historinha” infindável do candidato, repleto de adjetivos positivos e que não dão valor ao principal: mensagem, nome e número.

É preciso entender a função de um jingle numa candidatura proporcional. O jingle não convence o eleitor a votar! Ele apenas lembra o candidato, seu nome, número e mensagem principal. É um reforço de toda a comunicação da campanha, faz parte do MIX de marketing (4Ps). Muitos políticos caem na ilusão de que o jingle vai convencer o eleitor a votar. Puro engano. Um jingle deve ser repetitivo, com duas ou três frases de efeito e um bom destaque no slogan do candidato.

Jingle bom é aquele que faz o eleitor inconscientemente “cantar” a melodia, decorando o número e o nome do candidato espontaneamente.

Por outro lado, as candidaturas majoritárias (prefeito, governador e presidente) devem e podem construir um jingle mais substancial, mais longo e menos repetitivo. Aqui a concorrência é menor, cerca de cinco candidaturas em disputa. O eleitor terá mais facilidade em absorver a mensagem do jingle.

ATENÇÃO: Comunicação é o que os outros entendem, não o que a gente fala!

Letra definida é hora de pensar na musicalidade da peça publicitária. Um jingle – salvo raras exceções – precisa ser alegre e contagiante. Uma boa maneira para não errar, é sempre utilizar ritmos locais, que o eleitor já esta acostumado. Exemplo: frevo em Pernambuco, forró na Paraíba, samba no Rio de Janeiro… e assim vai.

Uma campanha eleitoral precisa ser contagiante, precisa de carisma e alegria. E jingle é música! Ele estará presente em carreatas, passeatas e demais eventos com participação popular.

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Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

Contato: [email protected]

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Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

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