Consumismo exagerado: compulsão ou precisão?
Por Aparecida Cardoso – O início do ano letivo é um momento propício para se refletir sobre o consumismo desnecessário. Nessa época, chega a lista do material escolar dos(as) filhos(as) e as livrarias e papelarias aproveitam o momento para remarcar preços tornando tudo mais caro.
Não é aconselhável comprar logo na primeira livraria ou papelaria que encontrar, deve-se realizar uma pesquisa cuidadosa para comprar o que estiver mais acessível ao bolso. Também é preciso atentar para as marcas, pois elas contribuem para “assaltar” o bolso do consumidor sem dó nem piedade.
Não é necessário investir nos produtos mais caros só pelo fato de ter uma figura de um desenho animado. Qualquer lápis escreve, qualquer caderno serve e qualquer bolsa que seja resistente é essencial para carregar os livros.
Vale ressaltar que não é o enfeite do caderno ou lápis, etc., que vai fazer a diferença na vida dos(as) alunos(as), se eles(as) forem estudiosos e organizados, vão encontrar uma maneira de fazer uma arte no próprio material, o que é de grande relevância para o desenvolvimento da criatividade.
Na verdade, o consumismo desenfreado não acontece apenas na compra de material escolar, mas em muitos outros produtos que terminamos colocando no carrinho de compras quando vamos ao supermercado, à lojas de roupas e calçados, à perfumarias, etc.
Às vezes no supermercado compramos produtos caros e ofensivos à nossa saúde, quando na verdade estes podem ser substituídos por produtos naturais e bem mais baratos.
O consumismo desenfreado se dá através de um comportamento compulsivo, que é a vontade de comprar muito o desnecessário, mas essa compulsão pode ser evitada, é só uma questão de reflexão, tomada de decisão e organização. Às vezes faz-se necessário a ajuda de um profissional de saúde como o(a) psicólogo(a), caso não seja possível evitar o comportamento compulsivo sozinho(a).
Evite comprar aquilo que você não precisa, pois assim, seu dinheiro rende para uma necessidade maior.
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
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