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Francisco Inácio Pita

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A culpa parece que é do povo

22/02/2017 às 11h40 • atualizado em 22/02/2017 às 11h41

A política brasileira passa por diversos momentos de contradição quando fazemos um verdadeiro relacionamento do que foi prometido pelos políticos nas campanhas e o que vem sendo executado em favor da própria população. Triste é lembrar o pouco interesse da própria comunidade no momento de enfrentar os políticos no combate às promessas não cumpridas nas eleições anteriores.

Muitos políticos confundem a política com politicagem. A maioria dos eleitos passa o mandato inteiro no palanque, perseguindo seus adversários, utilizando-se de ação até de baixo nível para atacar os oponentes. Esta ação eu considero um verdadeiro analfabetismo político ou desvio do verdadeiro objetivo de um gestor, na verdade, seu principal objetivo é governar para o povo em geral e não para os seus eleitores.

A maioria dos desmandos administrativos parece que é responsabilidade indiretamente do próprio povo que muitas vezes se vendem durante as campanhas eleitores por pequenos benefícios, como: materiais de construção, pneus para carros e motos, dinheiro em espécie e outros benefícios paliativos que não levam a nada. Se isso é verdade ninguém prova, mas se comenta essas ações irresponsáveis durante as campanhas. As leis proíbem, mas o próprio povo não denuncia e os políticos na sua grande maioria, depois de eleitos continuam administrando para os seus apadrinhados. Muitos passam o mandato inteiro contraindo bens e utilizando-se de laranjas da própria família ou de amigos para não despertar os órgãos fiscalizadores. Permanecem no poder por vários anos e fazendo as maiores negociatas desonestas.

Nas campanhas, os eleitores recebem as ofertas e muitos não imaginam o tamanho do erro que estão cometendo, políticos corruptos praticam estes atos sem a menor timidez. O eleitor recebe e fica mais um mandato sem ser beneficiado. O compromisso da maioria dos politicas e de zero a nada, em quanto isso, os hospitais, escolas, setores da agricultura e etc. continuam sem condições adequada de funcionamento.

Os projetos comunitários, ainda é a forma mais ideal de solucionar todos esses problemas, mas infelizmente vão quase todos de água a baixo, por que não tem direcionamento e quase ninguém para gerenciar esses projetos e nem tão pouco quem cuide com responsabilidade.

Na maioria das localidades rurais onde tem a atuação das associações comunitárias, alguns presidentes destas agregações, quando existem, se aliam aos corruptos administradores que não tem compromisso com o povo, observamos a maioria dos administradores sem a menor preocupação com as comunidades que representam.

Muitos eleitores recebem ofertas nas eleições para votar em A ou B, e terminam votando em C e muitas vezes recebem por necessidade, neste caso a culpa é da maioria dos políticos que não procuram levar benefícios para as comunidades.

O próprio povo tem culpa, nem todos, mas o desconhecimento da forma de administrar é muito grande, há um grande analfabetismo para entender como um prefeito administra. Os desvios através das licitações, subfaturamentos em obras e outros erros que acontecem em quase todas as administrações, não chega ao conhecimento do povo em geral.

Outro fato interessante, dificilmente aparece concorrentes novos para disputar as novas eleições, seja prefeito, vereador, deputado, senador, governador e presidente da republica, e quando aparece um nome que nunca administrou pelo menos uma secretaria municipal, mas está apoiado por administradores ou ex-administradores de má fé que já governou e forma errada, e assim vai, povo se beneficia os 30 dias antes das eleições e depois sofre as consequências desastrosa de um poder mafioso.

Quero concluir está matéria lembrando, enquanto o povo não se organizar num só objetivo e comunitariamente, grande parte dos nossos administradores irão brincar com os nossos direitos e serem sempre os beneficiados, nem todos, mas a grande maioria dos políticos no Brasil se comporta assim, lembrando primeiro de crescer as suas economias, mesmo que o povo fique na miséria. Temos poucos políticos no Brasil que trabalham em benefício do povo. É lamentável ter que lembrar estes fatos.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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