Eleições 2014: conteúdo x vazio
A democracia abre espaço às proposições reflexivas. Por conseguinte, o cidadão tem legitimidade para fazer a distinção entre falso e verdadeiro; obscuro e luz da razão.
O preâmbulo que se esboça corrobora com a percepção comparativa entre governos do pretérito e gestão do presente. O que fizeram e o que se faz? O povo, em respostas substanciais, não precisa fazer apologia socrática de que “nada sei”, pois há clareza do que se sabe.
A lucidez dos fatos remete a um passado sombrio na condução da administração do Estado da Paraíba, na época, marcada na chefia do oligarca Cássio Cunha Lima. As gestões tucanas, com efeito, asfixiaram áreas importantes (segurança pública, social e econômica), tornando-as ineficientes.
O atual gestor socialista Ricardo Coutinho, na outra direção, substituiu a inércia do atraso por ações afirmativas. Evidenciam-se, nesse sentido, os grandes investimentos na segurança pública, a troca de viaturas sucateadas por outras modernas, a aquisição de um helicóptero e integração do trabalho das policias civil e militar, refletindo-se na redução dos índices de homicídios.
A Paraíba cresce em vários setores e ganha credibilidade nacional e internacionalmente. Observa-se, nesse contexto, a escolha da sede da Copa do Mundo de Robótica, pela primeira vez na América Latina, na capital paraibana. Eventos dessa natureza aquecem o turismo e, consecutivamente, o crescimento econômico do Estado.
Ao contrário dos escândalos da Sudene, “indústria da seca e da fome” em outros tempos, Ricardo Coutinho coloca em pauta a segurança hídrica. O governador firmou com a presidenta Dilma o 3º (terceiro) braço da Transposição do Rio São Francisco, projeto orçado em R$ 200 milhões de reais, incluindo um conjunto de adutoras. Trata-se de um projeto audacioso que, com a chegada das águas, beneficiará 18 municípios, criação de empregos e qualidade de vida.
O processo eleitoral deste ano, portanto, não há espaço para discursos vazios. A retórica sofista, sem conteúdo, não manipula mais a boa fé dos eleitores. Platão considera o sofista, nessa ótica, como impostor, demagogo. A propósito, outra realidade atual à frente do Executivo Estadual se deve à interligação de pequenos municípios, com a execução de estradas e rodovias, tirando-os do isolamento.
Nota-se, em outro ângulo, que o governo popular ora em curso quebra o paradigma arcaico- populista e convida o povo ao parto das ideias, à dialética, com foco nas plenárias do orçamento democrático estadual, fazendo, assim, valer as prioridades da maioria em face das decisões dos gabinetes de outrora. Avante Paraíba!
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário