Falando com Cajazeiras

Por Radomécio Leite

João Pessoa: Não precisa dispor do gen ‘cajazeirococus’ – espécie de genoma único e produzido de amor por esta cidade. Cajazeiras é assim: Quem conhece nunca mais esquece. Já fui criticado em minha cidade São José de Caiana, onde afirmaram que eu era mais Cajazeirense do que Caianense.

Minhas ligações com a Terra do Padre Inácio Rolim começa em 1989 quando minha vó Maria vai morar em Cajazeiras. No entanto só em 1995, estive pela primeira vez na cidade. Vim com meu pai fazer que fazia mais uma visita dentre muitas que já havia feito e que faria consequentemente. Apartir daquela viajem eu senti que estava cada vez mais perto de realizar o sonho de estudar nessa cidade, cidade que sempre ouvi dizer que é a “Terra da cultura” “Terra que ensinou a Paraíba a Ler”, de fato cheguei em Cajazeiras no mês de Fevereiro de 1998 para estudar o ensino médio. Ali vivi entre os anos de 1998 atmuitos momentos que nunca se apagarão da memória. Para os meus olhos Cajazeiras é bela, culta, quente, festiva, povo festivo, hospitaleiro, tem uma educação que é referência, é de verdade a escola do rádio na Paraíba. Sem esquecer, Cajazeiras tem um patrimônio muito importante que faz essa cidade se tornar ainda mais conhecida, que é o patrimônio Atlético Cajazeirense de Desportos, o time mais amado do sertão, porém nem sempre dão ao trovão o valor e atenção que ele merece o que o coloca nas aguras. Cajazeiras, o Xamegão também te torna grande, da mesma forma o teu carnaval. Segue o que diz o Padre Joaquim de Assis Ferreira: “Zelai que é vosso”. O turismo é uma bola de ouro para quem sabe muito bem o que fazer dele.

Em Cajazeiras estudei, me qualifiquei para o mercado de trabalho e graças ao bom Deus estamos em uma boa seara de vida, com muitas expectativas de melhorar ainda mais. Sou muito grato a essa cidade que me acolheu e me deu essas oportunidades. Aqui construí muitas amizades, vivi o seu dia a dia conhecendo todas as suas facetas, seus potenciais, suas qualidades intrínsecas, e também o seu lado social obscuro, sofrível, carente em todos os aspectos que deve ser resolvido pelo seus representantes políticos. Cajazeiras precisa de gestores dotados do verdadeiro espírito público capaz de sentirem mal ao ver situações as que mancham a sua história e lançam os seus povos ao sofrimento e a falta de esperança em dias melhores. Acredito muito na juventude e no potencial do prefeito Léo Abreu, e quero acreditar que nem querendo ele Cajazeiras. Tudo me uma questão de tempo para tudo dar certo.

Essa primeira coluna fiz questão de ser grato a Cajazeiras. Eu nunca fiz nada por ela, mas tenho muita vontade. Mesmo sendo um “Cajazeirado”, como denominam nós que chegamos de outras cidades, me sinto muito bem recebido todas as vezes que a visito,
sinto o calor das pessoas em me cumprimentar, e como se voltasse tudo de novo. Espero contribuir positivamente,. satisfatoriamente e cotidianamente com os milhares de leitores desse brilhante e crescente veículo de comunicação que é o Portal Diário do Sertão, que possui muita credibilidade e responsabilidade em divulgar todas as informações que são pertinentes. Tenho acompanhado desde o inicio o trabalho com desenvoltura, ética e compromisso dessa empresa.

Cajazeiras um grande abraço e apartir de agora estamos de novo mais próximos, como se nunca estivéssemos ausente.

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Nizandro Ramos

Policial Rodoviário Federal. Instrutor do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Educador de Trânsito do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Tutor da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SENASP/MJ). Palestrante de Projeto e Trabalho de Trânsito em Congressos Nacionais e Congressos Internacionais. Trabalhou por cinco anos na BR 381- Minas Gerais” onde atuou como Inspetor do Núcleo de Policiamento e Fiscalização.

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