header top bar

Lidiane Abreu

section content

Forma e conteúdo no Marketing Político

21/06/2010 às 06h36

Quem está fazendo uma campanha não pode se descuidar, em momento algum, do delicado jogo que se estabelece, na produção de suas mensagens, entre a forma e o conteúdo. O que quero dizer é o seguinte: o marketing é o conteúdo – é o que, a partir das idéias e dos projetos dos candidatos, define o que é preciso dizer. E a propaganda é a forma – define o como dizer.

O marketing determina, por exemplo, o caráter da mensagem que a propaganda vai ter e o público a ser atingido. Mas cabe à propaganda dar forma à mensagem, com habilidade e talento, para que ela seja capaz de chamar a atenção do eleitor de maneira clara e objetiva. Se isso não acontecer, você perdeu tempo e dinheiro. Nunca é demais repetir que comunicação não é o que você diz – mas, sim, o que os outros entendem.

Ainda falando de forma, é importante, entre outras coisas, ter um texto limpo, adequado, correto. Além disso, é preciso definir quem vai dizer esse texto. Quem vai ser o porta-voz. Em muitos momentos, é o próprio candidato. Em outros, não. E você tem que fazer a escolha certa. Saber escolher pessoas que possam encarnar aquela linguagem. Em cada circunstância. Se, em determinado momento, você quer se comunicar com um público específico, a idade do ator conta. Se é para falar para um público jovem, use um jovem. Fale coisas que digam respeito à juventude – aos seus desejos, às suas ansiedades, ao seu gosto, às suas atitudes diante da vida. E na linguagem dela.

Como regra básica e geral, nunca se esqueça de que tudo na TV é informação. O que conta não é só o texto, mas o corpo de quem está ali, enviando esta ou aquela mensagem. Contam o timbre da voz, a entonação, as pausas, o olhar, os gestos, a roupa, o corte do cabelo e até um simples piscar de olhos.

Um óculos espalhafatoso, por exemplo, ou cabelos esdrúxulos, desviam a atenção que deveria ser dada à mensagem, interferindo, assim, na comunicação. Você acaba prestando mais atenção na aparência da pessoa do que naquilo que ela está falando.

Texto extraído do livro Casos e Coisas – Duda Mendonça.

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

Contato: [email protected]

Lidiane Abreu

Lidiane Abreu

Estudante do curso de Licenciatura em História (UFCG) e redatora do portal Diário do Sertão.

Contato: [email protected]

Recomendado pelo Google: