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Francisco Inácio Pita

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Formas para melhorar a educação no Brasil

08/03/2024 às 20h53

Imagem ilustrativa - reprodução: Pixabay

Por Francisco Inácio Pita – Tradicionalmente, se atribui o baixo salário pago aos professores, como a causa do mal resultado em alguns setores da educação em vários municípios pelo Brasil afora. Se a informação for propagada pelo prefeito ou prefeita, ou pela secretaria ou secretário de educação, eles dizem: em meu município tudo está a mil maravilhas, investi em todas as dependências da escola, climatiza todas as repartições do educandário, e apresenta um verdadeiro paraíso. Para descontrair o ambiente e chamar a atenção da sociedade, os gestores promovem festas em datas comemorativas, mas muitos deles deixam de investir no processo de informatização, o ponto chave para o desenvolvimento de uma educação moderna e atualizada. Uma escola sem uma boa internet não funciona bem, mas devo salientar que precisa de controle e um bom uso para se obter ótimo resultado. Instalar um sistema que só funcione durante as aulas, conscientizar os alunos a pesquisarem conteúdo para uma boa aprendizagem e seu desenvolvimento cultural, ao invés de viver nas redes sociais em bate papo.

O estabelecimento educacional que não atualiza o com um moderno sistema de internet e com uma boa velocidade, um bom laboratório de informática, fica desatualizado por que tudo no universo muda a cada momento. A escola precisa de laboratórios de robóticas, incentivar os alunos com recursos financeiros para elaboração de projetos, criar uma educação atualizada e que proporcione prazer para o aluno. Todas as escolas devem transmitir uma boa educação de forma prazerosa e a cada momento, acompanhar as mudanças mundiais. Devem lembrar do provérbio: “o que deve permanecer são as mudanças”. Todas as escolas precisam trabalhar projetos como: ensinar música, se possível, criar bandas de músicas, criar um ambiente e ensinar diversos instrumentos musicais, incentivar a praticar diversos esportes e outros meios interativos, isso funcionaria em um contra turno. Para o aluno se inscrever nessas modalidades, precisava ter um bom rendimento escolar, compromisso com a escola, respeitar os professores, gestores e funcionários. Essa possibilidade tem condição porque o MEC manda dinheiro desde que os projetos sejam bem elaborados e audaciosos, o que falta é pôr a mão na massa, agir e criar planos didáticos nesse sentido. Com os adolescentes e os jovens envolvidos em atividades que lhe der prazer, evita que parte deles siga para o caminho terrível das drogas.

O baixo salário pago aos professores é simplesmente um ponto que menos corresponde à realidade, mas até certo ponto contribui um pouco para se ter uma educação de boa qualidade, muitos professores necessitam de trabalharem em mais de uma escola, consumindo muito tempo e deixa de planejar bem, dado a sua extensa carga horária, não sobra muito espaço para pensar melhor e mudar a forma didática constantemente, apesar do pequeno salário pago ao professor, contribui um pouco no sentido do professor não levar ao aluno novas criatividades, em virtude da alta carga horária, mas não chega a ser o maior problema na educação brasileira.

Também sabemos que a maioria das prefeituras, em especial na Paraíba, pagam um salário acima do piso nacional. Devo ainda lembrar que os nossos legisladores que aprovaram o piso salarial do professor, não levaram em conta a inflação e outros itens da economia brasileira. Ao que parece, atribuíram um valor de forma aleatória, fazendo com que o professor precise trabalhar em mais de uma escola para sobreviver financeiramente melhor, aumentando o estresse e o cansaço físico e mental. Com essa ação, fica difícil de planejar e projetar aulas criativas e atualizadas para chamar a atenção dos seus alunos.

Outro problema é a má distribuição de recursos na educação e a forma como se investe neste setor, muitos gestores investem em atividades que não contribui para melhorar a educação, como: compra de materiais sem sentido e deixa de investir em equipamentos atualizados, não compra um lanche saudável para os alunos, professores e funcionário, evidentemente, investe em outra área que não tem rendimento educacional. Em diversas situações, superfatura as compras para sobrar recursos não sei pra quem, observa-se que isso acontece quando vamos ver no portal da transparência, os valores gastos nas compras adquiridas. Esse mal uso do dinheiro público não só acontece na maioria das secretarias de educação da Paraíba, mas em diversos setores das gestões públicas no nosso Brasil de Cabral.

Outro problema contraditório na educação, a Secretaria de Estado da Educação da Paraíba manda os professores planejarem três dias logo no início do ano letivo, mas não planeja as necessidades das escolas, a distribuição de verbas para as necessidades de primeira hora. Da mesma forma, acontece com algumas secretarias de educação de outros estados brasileiros. O mais correto para o planejamento escolar, seria iniciar as aulas pelo menos duas semanas e fazer o planejamento vendo as dificuldades captadas durante o início das aulas, reunir os professores por área disciplinar e depois juntar o grupo formado por todos os professores, um dia apenas seria o necessário para se planejar, decidir como vão lecionar e chamar a atenção dos novos alunos recém chegados à escola e entender as dificuldades dos veteranos que você acompanhou durante o ano anterior.

O melhor planejamento seria inovar a forma de lecionar os conteúdos esquematizados pelo MEC, cada professor teria a liberdade de modificar sem prejudicar a informação, mas adaptando a realidade de seus alunos e da sua região. Deve ter o cuidado de unificar os conteúdos com o do MEC para não prejudicar alguns alunos, que por ventura tenha que ser transferido para outra região. Em outras palavras, as modificações seriam apenas na forma didática de lecionar os conteúdos, procurar uma forma que chame a atenção e desperte o interesse em estudar e cumprir à risca as suas obrigações como aluno dentro da escola.

Procurar outra forma a ser trabalhada no planejamento, escuta-se comentários de professores alegando que não suportam mais, deve acabar com os textos de reflexão, segundo o que se comenta, os coordenadores ao ler o texto e ser indagado quem é o autor, sempre a aparece a resposta de que o referido texto é de um autor desconhecido, mas o texto apresentado mostra todos os problemas existente naquela estabelecimento educacional, incluindo a falta de compromisso de alguns professores e funcionários. Será que o autor desse texto de reflexão não conhece aquele educandário pelos menos de vista? “perguntar não ofende”.

Projetos educacionais de escola integral com funcionamento em dois turnos será que funciona bem? Observa-se que a maioria das escolas não oferecem uma estrutura física adequada, então, não há sentido os professores e funcionários planejarem se o próprio governo não planeja corretamente as suas ações para aplicar na educação.

Falta muito como: compromisso e planejamento do governo para melhorar a educação pública no Brasil, concordata em modificar as formas didáticas de alguns professores, o modo de atendimento de alguns funcionários que muitas vezes trabalham revoltados e sem nenhuma perspectiva, tanto dos gestores escolares como de muitos funcionários ligados à educação brasileiras. Agora o mote que mostra em rimas a verdadeira situação da educação pública no Brasil de Cabral.

Mote:
com a boa educação
o país tem bom futuro.

Estudar é a saída
para ter felicidade
construir boa amizade
e ter sempre a comida
não será triste a vida
e nada fica escuro
você sai do obscuro
para uma boa visão
com a boa educação
o país tem bom futuro.

Nossa país é gigante
e nunca ele vai parar
ele vai sempre lutar
em uma força vibrante
vai ser sempre interessante
com a força do seguro
terá um povo puro
com amor no coração
com a boa educação
o país tem bom futuro.

Tudo que está faltando
talvez seja a coragem
também a boa bagagem
de quem está lecionando
ou também se acomodando
com a realidade dura
falta entender porventura
uma ação de bom padrão
com a boa educação
o país tem bom futuro.

Precisa organização
na forma de ensinar
até melhor planejar
com uma boa decisão
construir boa ação
em um passo muito duro
nunca seja inseguro
e cumpra sua obrigação
com a boa educação
o país tem bom futuro.

Finalizo este artigo
com a minha condição
pisando sempre no chão
pra me livrar do perigo
Jesus sempre está comigo
na sua reta eu seguro
eu me torno bem duro
seguindo a boa opção
com a boa educação
o país tem bom futuro.

Obrigado a todos e até ao próximo trabalho.


Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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