Gazeta: 700 edições
Esta edição do GAZETA é a de número 700. Já são passados 13 anos e quatro meses, desde o dia 1º de janeiro de 1999, que semanalmente circula o nosso jornal, além de algumas edições especiais que foram publicadas em eventos, efemérides e datas especiais.
Ao longo destes anos as satisfações, prazeres e alegrias superaram todas as decepções e tristezas, incompreensões e desânimos. Este número é representativo não somente para a imprensa escrita de Cajazeiras, mas de todo o Alto Sertão da Paraíba.
O jornal que teve vida mais longa em nossa cidade foi O RIO DO PEIXE, que teve a circulação do seu 1º número no dia 16 de novembro de 1924, que teve como proprietário Dr. Ferreira Júnior e posteriormente transformou-se em órgão de orientação católica, sob a direção de Dr. Ferreira Júnior e como redator-chefe o Dr. Cristiano Cartaxo e redator-gerente o professor Hildebrando Leal e circulava semanalmente a quinta-feira.
O RIO DO PEIXE foi o terceiro jornal de Cajazeiras. Antes circularam A ALVORADA e o PÁTRIA JORNAL, entre os anos de 1920/1930. Entre os anos de 1930-1940, O RIO DO PEIXE continuou circulando. Foi um jornal sério, de elevado destaque cultural em nosso meio, muito conceituado em toda a região do Alto Sertão, tendo circulado durante uns vinte anos.
A História registra que em Cajazeiras já circularam, entre os anos de 1920/1960 oito jornais e destes jornais existem poucos exemplares e quem era possuidor de algumas coleções era o historiador Deusdedit Leitão, mas infelizmente desapareceram de seu acervo e devem está “entocadas” em lugar incerto, o que é profundamente lamentável.
O GAZETA tem uma história de resistência e perseverança, mas lamentavelmente encontramos nos nossos caminhos os “pregadores” da destruição e do insucesso, mas por outro lado temos um batalhão de leitores, admiradores e de forma relevante os nossos anunciantes que acreditam e continuam acreditando nos sonhos de três malucos: José Antonio, Josival Pereira e Cristiano Moura, que em 1999, no dia primeiro de janeiro, davam a luz ao primeiro GAZETA. Josival migrou para a capital do estado e é destaque na imprensa paraibana e Cristiano é o multimídia mais credenciado do sertão da Paraíba.
O GAZETA não é pagão. Tem um padrinho que sempre acreditou e continua acreditando, não somente porque gosta e admira as coisas de Cajazeiras, mas e principalmente porque sabe do valor deste órgão que semanalmente registra, a nosso critério, os fatos mais importantes ocorridos em nossa região, em suas páginas e este cidadão é Seu João Claudino, a quem temos não só como PATRONO, mas como um mecenas da imprensa escrita de nossa querida cidade de Cajazeiras. A Seu João o nosso profundo agradecimento por acreditar nos nossos sonhos.
Esta edição deveria ter sido impressa em um novo equipamento que adquirimos recentemente, no sentido de melhorar a qualidade da impressão, mas não deu tempo fazer a sua instalação, fato que ocorrerá em breve.
Peço a Deus muita saúde para voltarmos a esta página, daqui a mais 300 edições, para fazermos uma festa de palavras, na milionésima edição. Estejam todos convidados para a leitura.
Padre Levi
Lamentamos muito a morte de Padre Levi Rodrigues, que era muito amigo de meu pai e de minha mãe e me tinha uma grande consideração. Ao Padre Levi devíamos muitos favores e sempre esteve presente em nossa casa, principalmente nos momentos de dores e da perda de meu pai. Padre Levi, por deferência de meu pai e depois de minha mãe manteve um programa na Rádio Alto Piranhas, por mais de 30 anos, aos sábados e era um dos líderes de audiência da emissora. Eu e Antonieta fomos certo dia surpreendido por um convite de Padre Levi: “gostaria que vocês fossem a minha residência para serem testemunhas de meu inventário”. Depois do ato solene, foi uma festa, como deve ter sido com a chegada dele no céu. Vai deixar muitas saudades
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