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Radomécio Leite

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Incompetência… na Gestão Pública de Cajazeiras?

10/02/2012 às 02h02

Incompetência, irresponsabilidade, ignorância ou indolência na Gestão Pública de Cajazeiras?

Enquanto o prefeito de Cajazeiras sentava em torno de uma mesa, com seus mais ilustres auxiliares, para discutir qual a cerveja que o folião vai beber, no Corredor da Folia, durante o carnaval, o portal da transparência do governo federal, divulgava que o município teve a data limite expirada, em 31.12.2011, para utilizar a importância de R$6.007.646,77. Os recursos foram devolvidos.

Quatro milhões e meio de reais para construir um novo aterro sanitário, em convênio com o Ministério da Saúde/Fundação Nacional de Saúde e o restante, R$1.507.646,77, para execução de melhoria habitacional para prevenção da Doença de Chagas, também do Ministério da Saúde/Funasa. Estes recursos estavam disponíveis desde o mês de janeiro de 2010.

A este valor some-se ainda mais R$400.000,00 que foram devolvidos no dia 31 de dezembro de 2011, que se destinavam a revitalização da Praça do Xamegão.

Além destas graves situações que vive o município, outra mais danosa poderá acontecer até o próximo dia 30 de junho, que é o fim da vigência de um convênio SIAFI-número 634968, no valor de R$3.954.600,00, conseguido pelo ex-prefeito Carlos Antonio, no final do segundo mandato, com vigência a partir de 04/11/2008, que até o momento, deste montante, só foi liberado a importância de R$48.641,58, correspondente aos serviços de pavimentação em diversas ruas de Cajazeiras, através da empresa Limpe Mais Construções Ltda.

Será que o município pode se dar ao luxo de desprezar recursos na ordem de mais de 6 milhões de reais e na véspera de perder quase 4 milhões? A carência de obras de infra-estrutura é visível por ruas e vielas da cidade e parte da população é obrigada a conviver com poeira, lama, lixo e esgotos a céu aberto. Será que a cidade não tem necessidade de moradia, ao ponto de se ignorar um milhão e meio de reais que esteve à disposição da prefeitura desde o dia 31 de dezembro de 2010, para construir casas?

Só nos cabe fazer algumas indagações: seria incompetência, irresponsabilidade, ignorância ou indolência dos gestores do município de Cajazeiras? Por que tantos recursos, oriundos de vários convênios não são gastos regularmente, principalmente os destinados a calçamento de ruas, cujos valores ainda não foram totalmente utilizados, como os de números: 608163, no valor de R$987.000,00; 608195, no valor de R$987.600,00 e a de nº 634850, no valor de 487.500,00, além de outros recursos destinados para obras de infra-estrutura, educação e saúde, totalizando 12 convênios, divulgados pelo portal da transparência do governo federal, em 08.02.2012. A maioria destes convênios tem prazo de vigência e se não houver interesse da edilidade em agilizar um pedido de adiamento de prazo poderemos perder mais estes recursos.

Não estaria precisando a edilidade montar um grupo de técnicos com evidente capacidade para “gerir” estes projetos? Desperdiça-se tanto dinheiro empregando sinecuras, por que não investir em pessoas capazes de dar resultados positivos ao município?

A atual gestão precisa fazer valer o seu slogan: “com união e trabalho, Cajazeiras avança”, mas perdendo recursos avança para onde?

Não posso e não devo acreditar nas conversas produzidas nas esquinas da cidade que as nossas ruas não serão mais calçadas a paralelepípedos, porque não dá mais tempo e sim serão asfaltadas, através de uma empresa recém instalada no município, cujos contratos ainda não foram divulgados no “transparência cajazeiras”. Sendo para asfaltar por que não utilizar o equipamento que a prefeitura possui, desde o governo de Vituriano?

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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