Juiz prorroga, prisão temporária dos envolvidos na operação Andaime
O Juiz Federal Marcelo Sampaio, que está respondendo cumulativamente pela 8ª vara Federal, em Sousa, prorrogou por mais cinco dias, em decisão tomada na tarde desta terça-feira (30), as prisões temporárias dos presos, na última sexta-feira, na operação andaime, desencadeada pela Polícia Federal, MPF e CGU, na cidade de Cajazeiras e em outros 03 municípios da região.
Foram prorrogadas as prisões temporárias do empresário Mário Messias Filho (Marinho), que foi candidato a prefeito de Cajazeiras em 2008, os engenheiros Márcio Braga, Jorge Viturino, Horley Fernandes e seu filho Arley Braga, além de Hélio Farias e Afrânio Gondim, que estão presos, na cela 15, do presídio regional de Cajazeiras, desde a noite da sexta-feira (26), após serem ouvidos pela Polícia Federal, na cidade de Patos.
O Juiz justificou a necessidade de prorrogação da prisão dos envolvidos na operação andaime que, conforme informação do MPF visa desarticular quadrilha especializada em fraudar licitações em obras e serviços de engenharia executados por 16 prefeituras do Alto Sertão da Paraíba, para que seja possível fazer uma avaliação mais detalhada na documentação apreendida durante a operação.
A Justiça já havia negado pedido de prisão domiciliar feitos pelos advogados de Horley Fernandes e Hélio Farias, que alegavam serem os mesmos portadores de problemas de saúde. O engenheiro Horley Fernandes chegou a ser transferido, pela direção do presídio, para o Hospital Regional de Cajazeiras, mas o preso foi recolhido, ainda no final de semana, ao presídio padrão de Cajazeiras. Também foram negados pedidos dos presos detentores de curso superior, para que fossem transferidos para a sede do 6º Batalhão de Polícia Militar, além de um pedido de Relaxamento de prisão feito pelo advogado de Afrânio Gondim.
Os que foram presos preventivamente, o construtor cajazeirense Francisco Justino do Nascimento e sua esposa Laninha Alexandre, além do engenheiro Wendel Dantas, esposo da atual prefeita de Joca Claudino, Lucrécia Adriana, continuam recolhidos nos presídios de Cajazeiras.
Estima-se em R$ 18.337.000,00 o montante de verbas federais alcançadas pelos criminosos.
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