O Brasil de Bolsonaro: Um pária no cenário mundial
Por professor Heberth Melo
Atualmente não existe um chefe governamental democrático que queira encontrar-se com o atual Presidente da Republica do Brasil. Na União Europeia, há a prudência de evitar contato com o presidente Brasileiro, pois tal fato não seria de bom tom para o eleitorado. Nem mesmo os Britânicos, fãs do direitista Boris Johnson, tem uma boa opinião acerca do Presidente Bolsonaro. Isto ocorre por devido dois fatores: o aumento da devastação da floresta amazônica e a incompetência na gestão da pandemia, onde morreram mais de 550 mil brasileiros.
O presidente Bolsonaro consegue como nenhum outro dar explicações e declarações estapafúrdias, desafiando a lógica e até o senso comum, transformando-o em um personagem bizarro, diante da comunidade internacional, deseducado, desinformado, agressivo e extremamente antiético, são as referências mais comuns que ele oferece do Brasil no exterior.
Como não há disposição dos demais líderes mundiais, em discutir com Bolsonaro qualquer assunto, o mesmo recebe qualquer migalha. Há um vácuo na diplomacia brasileira causado pelas declarações e o despreparo do gestor do executivo nacional. Desta forma o que resta ao Brasil é o ostracismo ao Bolsonarismo, as suas ideias e aos fanáticos que dela o comungam, lembrando piamente ao trumpismo de Donald Trump, que apesar de liderar a maior potência mundial comungou do mesmo destino.
A perda da credibilidade brasileira no cenário internacional é drástica, o Brasil reduziu-se de um gigante da diplomacia a um mero pária diplomático. Tal comparação é como se Joe Biden, fosse reunir-se com um parlamentar, vereador do um pequeno município do Brasil, para encontrar soluções econômicas para os Estados Unidos e América Latina.
Acredita-se que o Brasil, como uma das maiores economias do mundo, não pode se apequenar e perder a influência que tinha antes do governo Bolsonaro, o professor Maurício Santoro afirmou que “Para encontrar um momento em que o País estivesse enfrentando um isolamento diplomático tão grande como agora, a gente teria que recuar para a ditadura militar. E acho que, mesmo lá, a gente não encontraria algo tão profundo, tão complicado como esse momento atual. Se nós não nos tornamos pária no sentido clássico, com sanções e coisas do gênero, nós viramos algo muito parecido com isso. Vale observar que, até agora, o governo Bolsonaro não recebeu nenhuma visita de chefe de Estado relevante para além dos nossos vizinhos da América do Sul, que esses não têm jeito, têm que vir para o Brasil não importa quais sejam as circunstâncias. Mesmo o Biden [não veio]”
A esperança é que no futuro próximo o Brasil possa tomar o seu lugar de direito no mundo, receber o prestígio que merece, ser respeitado e não motivo de pilheria ou chacota para o mundo. O Brasil tem um povo generoso, hospitaleiro, de uma cultura extremamente rica, é um país criativo, dinâmico, alegre, conquistou seu lugar no mundo por mérito, e não é por causa de um presidente despreparado, eleito de forma catastrófica e pelas Fake News, que desenvolveu um governo ideológico, limitado e ignorante que perderemos tudo aquilo que foi construído durante anos pela diplomacia brasileira.
Quem viver verá…
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