O genocídio de Bolsonaro: PreventSenior
Por professor Heberth Melo
A rede hospitalar PreventSenior realizou um estudo clandestino com 635 idosos, sem o consentimento dos mesmos, tal ato levou a óbito muitos dos envolvidos no teste. O fato é que o experimento mesmo com o conhecimento da empresa gerou um dos resultados mais nefastos da medicina brasileira, o que leva a crer que além da empresa, o próprio gestor do executivo nacional, não só sabia do estudo como o autorizou para utilizar os falsos dados na campanha de genocídio perpetrada contra os brasileiros.
Segundo as palavras de Fernando Okinawa, diretor da empresa PreventSenior, que orientou seus subordinados a usar cloroquina nos pacientes, e acabaram se tornando cobaias do estudo. Segundo denúncias de alguns médicos da Prevent o citado diretor teria dito: “Por favor, não informar o paciente ou familiar sobre a medicação e nem sobre o programa”.
Além de violar de forma veemente as normas éticas elementares – que presumem o consentimento de forma explicita por parte de pacientes para fazer parte de experimentos desse tipo -, houve ocultação de mortes entre pacientes que se submeteram ao tratamento, ocorreu também publicação de dados falsos e não revisados, além de alteração de prontuários médicos e coação de funcionários para não denunciarem tais crimes.
Segundo o que foi apurado pela CPI da Covid 19, o medonho “estudo”, faria parte de um acordo firmado entre a Prevent e o Governo Federal, através do gabinete paralelo no início da pandemia para testar e disseminar a cloroquina, a ivermectina e a azitromicina.
É fundamental provar a existência do acordo entre a PreventSenior e o governo federal, para isso é necessário conhecer de forma especifica os termos de tal acordo, os responsáveis por orquestra-lo e os interesses por trás do mesmo, pois só assim pode-se elucidar as várias faces do genocídio premeditado. É de suma importância saber até onde vai a combinação entre negacionismo, desprezo pela vida humana, sede por lucros e aparelhamento do estado e isso só pode ocorrer se o MPF e o STF pedirem a quebra do sigilo telefônico e financeiro das partes envolvidas nesse acordo.
Para corroborar o relatado até agora há segundo a CPI da COVID 19, um dossiê que: “compila documentos, relatos, prints de mensagens, áudios, e-mails e planilhas que comprovariam, por exemplo, que os responsáveis pela pesquisa reportaram apenas duas, das nove mortes ocorridas entre as “cobaias” do tratamento com hidroxicloroquina associada à azitromicina.” Ainda segundo membros da CPI tal dossiê foi assinado por 15 profissionais que estiveram ativos no experimento.
Segundo a revista outra saúde: “O estudo foi realizado em março do ano passado, em São Paulo, e é claro, enaltecido por Bolsonaro. Ele chegou a postar os “resultados” – divulgados antes mesmo da revisão de dados pelos profissionais forçosamente envolvidos no experimento – em suas redes sociais e reforçar como comprovariam o sucesso do tratamento com a droga.” De acordo com as investigações realizadas pela Globo News e CPI da COVID um médico que trabalhava na PreventSenior afirmou que a pesquisa havia sido manipulada para a qualquer custo comprovar a eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina e que esse resultado já estava pronto antes da conclusão do “estudo”.
Diante do exposto e das investigações feitas até agora o que parece é que a máquina de guerra genocida de Bolsonaro não só queria ideologicamente controlar os seus seguidores, mas também, ganhar muito dinheiro com a venda de medicamentos sem eficácia comprovada, a ciência é prova irrefutável de tais fatos. Bolsonaro agiu de forma premeditada e imaginava que a sua farsa não seria descoberta, somado a tantos outros crimes que provocaram a morte de quase 600 mil brasileiros, ele, o presidente da república, e, inescrupulosos médicos empresários da área de saúde, perceberam que o dinheiro era bem mais importante do que vidas e por isso foram além do que podiam em um país sem regras e dominado pela ignorância. Bolsonaro não é só mais um negacionista, ele representa o que há de pior na humanidade, o que há de pior no Brasil atual, exemplo incontestável e nefasto da sordidez daqueles que serão enterrados pela história e que nunca deveriam ter saído dos esgotos da política e da miséria humana. Sim, Bolsonaro é um genocida, assassino, consciente dos atos praticados, garoto propaganda da cloroquina e da hidroxicloroquina, aquele que nega a vacina até hoje.Cabe agora a CPI arrematar as arestas, definir as provas e coloca-lo onde ele já deveria estar, na cadeia. Bolsonaro é o maior genocida do século XXI, e aqueles que o seguem ou por ignorância, ou por fanatismo são também cumplices dessa tragédia brasileira.
Quem viver, verá…
Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Sistema Diário de Comunicação.
Leia mais notícias no www.diariodosertao.com.br/colunistas, siga nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram e veja nossos vídeos no Play Diário. Envie informações à Redação pelo WhatsApp (83) 99157-2802.
Deixe seu comentário