O modelo nos levou ao caos
Por Reudesman Lopes
Estou sendo cobrado em perguntas que, todos querem as respostas para o momento em que está vivendo o Atlético Cajazeirense de Desportos. “O que o senhor acha do nosso time?” a minha resposta: “Ainda não o vi jogar, treinar, mas, pelo que se comenta é fraco e, os resultados estão sendo catastróficos, acho que a briga será para não ser rebaixado e, se não for, devemos comemorar como um título”.
Querem saber sobre o que levou o nosso time a esta situação. Respondo que: “Não temos tido a capacidade de manter um trabalho planejado, pelo menos a curto prazo, todo ano, elevamos as nossas súplicas a Deus pedindo que apareça alguém para “tomar conta” do time senão não vamos para o paraibano”. Pois bem esse é o modelo que adotamos e que está nos levando ao caos. Tem mais, a cidade e quando digo a cidade, falo daquelas pessoas que poderiam ajudar o clube e não ajudam pois lhes falta convicção e até mesmo vontade de colaborar com o nosso representante.
Outra pergunta que me é feita frequentemente: “Porque o Sousa está organizado, bem arrumado, faz excelentes times e nós não?” Minha resposta é curta e grossa: “O Sousa Esporte Clube tem um dono, um homem que vive o clube, é apaixonado pelo que faz e o faz com competência de sobra, ele se chama Aldeone Abrantes, esse é verdadeiramente o cara do futebol sertanejo e paraibano”. Bruno Henrique, atacante do Flamengo disse: “O Flamengo está em outro patamar”. Essa colocação cabe aqui também, vocês poderão até não gostar, mas: “O Sousa Esporte Clube está em outro patamar, mais que isso, está na prateleira de cima em termos de futebol aqui no sertão paraibano”. Doí? Para alguns deve doer e muito, mas, para mim, não, temos que falar e dizer a verdade.
Todo esse caos que estamos vivendo nestes últimos tempos com o nosso Atlético pode ter um fim? Mas é claro que podemos mudar isso, entretanto, precisamos apostar em algumas coisas em que o Atlético ou os seus dirigentes nunca deram nenhum crédito e o primeiro deles e, entendo o mais importante é investir nas categorias de base o que hoje é uma obrigação para ser conduzida pelos clubes no futebol em todo o mundo. A nossa região, tenho dito em muitas oportunidades, é um celeiro de craques, o que precisamos é encontra-los e somente os encontramos se criarmos oportunidade de vê-los em campo, treinando e jogando.
Como está hoje, vai começar o campeonato e faltando um mês, lá vamos nós buscar um caminhão de jogadores sem sabermos quem é quem, como esse modelo de condução, não vamos a lugar algum, essa realidade é dura mas é a que vamos convivendo e já faz um tempão.
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