O voo de Cajazeiras
A homologação do Aeroporto Regional de Cajazeiras, publicada no Diário Oficial da União de 17 de novembro de 2016, certamente levará a terra do Padre Rolim a alçar voos mais altos de progresso e desenvolvimento humano e comercial, enquanto cidade polo da região.
Depois de uma briga de anos e anos de sua classe política e empresarial, após o processo de desativação do antigo Aeroporto Antônio Tomaz, muito por estar localizado em área totalmente urbanizada e habitada, o novo aeródromo de Cajazeiras, batizado de Pedro Vieira Moreira, foi fruto inicial da doação do terreno apropriado às margens da BR-230 por parte de empresários sensibilizados com a causa e necessitados, também, do serviço.
Na sequência, com as obras realizadas pelo Governo do Estado, veio a luta interminável pela iluminação e balizamento noturno e a homologação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), sempre com as cobranças dos agentes políticos locais e da região
A partir de agora, restando apenas dar conhecimento maior da existência do aeródromo e o interesse de companhias aéreas em instalarem linhas regulares, o voo de Cajazeiras não será só dela, mas de toda a região sertaneja da Paraíba e de cidades próximas do Ceará e Rio Grande do Norte, seja no transporte de cargas e passageiros, remanejamentos de casos de saúde para centros maiores, etc.
17 de novembro de 2016 entrará para a história da terra do Padre Rolim, como tantas outras datas na caminhada progressista desde os tempos idealistas e visionários do seu fundador e sua família, do primeiro colégio ao polo educacional que é hoje, com inúmeros cursos superiores, da primeira feira de gado ao comércio pujante que possui agora.
O voo de Cajazeiras nunca será só dela!
Lenilson Oliveira
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