O xadrez para 2016
Como não poderia ser diferente, as eleições majoritárias e proporcionais, ocorridas em outubro passado, terá reflexos profundos no quadro sucessório municipal de 2016, configurando um verdadeiro “jogo de xadrez” para os principais líderes do processo, que já começa a ganhar notoriedade a partir das indicações dos ocupantes de chefias e cargos estaduais em Cajazeiras e em todas as cidades no seu entorno, por se tratarem de órgãos regionais, como as Gerências de Educação e de Saúde, por serem as maiores, entre outros.
São poucos cargos para muitos aliados e apoiadores, sendo que todos deverão passar necessariamente pelo crivo do ex-prefeito Carlos Antônio Araújo de Oliveira, da prefeita Denise Albuquerque e do deputado estadual eleito Jeová Vieira Campos, que terão que se desdobrarem para atenderem a todos os interesses dos membros do grupo na cidade de Cajazeiras e espalhados pela microrregião do Alto Piranhas, compreendida pelos seus 15 municípios, sobretudo nos quais o governador reeleito Ricardo Coutinho conseguiu a maioria dos votos, muito pelos apoios de prefeitos, vereadores e outras lideranças locais e regionais.
Das indicações para os cargos regionais sediados em Cajazeiras e nos outros municípios, como diretorias diversas, é que os projetos políticos locais começarão a tomar formas mais definidas, agregando ou afastando apoios a pré-candidaturas a prefeito já postas ou por virem.
Tratando-se de Cajazeiras, que sedia as Gerências Regionais e, portanto, detentora dos cargos principais e de maior evidência e poder na engrenagem da máquina estadual, já muito se especula em torno de nomes, tendo em mente que o governador Ricardo Coutinho sempre primou pelo técnico em detrimento do político dentro da sua forma de administrar.
De concreto até agora, só se tem a nomeação da professora Andréa Braga de Oliveira, até então secretária de educação do município de Cajazeiras, para a 9ª Gerência Regional de Educação.
Paralelamente às decisões do trio, andam os interesses do deputado estadual reeleito José Aldemir Meireles, rompido com o governador e, por consequência, se “estranhando” com o grupo de Carlos Antônio e Denise, o qual sempre apoiou e mantinha uma “aliança branca” até a campanha de 2014 ganhar força e os dois se definirem pelo apoio à candidatura de Jeová Campos.
Quanto às disputas municipais de 2016, tudo ainda é uma incógnita, tanto de um lado quanto do outro, devendo entrar também nas conversas os nomes de Carlos Rafael, Vituriano de Abreu, Antônio Gobira e outros, como empresários e comerciantes novatos ou não na política partidária.
O tabuleiro está montado.
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