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Padre Djacy

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Partidarizamos o futebol em Cajazeiras?

23/05/2009 às 11h44

Por Reudsman Lopes

Quem contabilizará os prejuízos?
Amigos (as) do futebol. Será que me enganei na tese que minha cidade de Cajazeiras não teria condições de ter dois clubes profissionais disputando um mesmo espaço? Pelo que vi no domingo, 17, no Perpetão e pelo que senti durante a semana que antecedeu o jogão entre Atlético e Paraíba, sim. Pelo menos temporariamente, fui enganado, tomara que sim. Acontece que, do alto dos meus 54 anos de Cajazeiras, o futebol entre o Atlético e o Paraíba deixou de ser entendido como uma “briga” desportiva entre duas equipes e passou a ser travada como sendo uma “batalha partidária” entre a “situação”, que se define como o Paraíba, respaldado pela “maioria” dos que fazem o Governo Municipal e Estadual e pela maioria dos que fazem a “oposição”, a estes que hoje estão no “poder”, no caso o Atlético.

Disse-me um ilustre cajazeirado, domingo, 17, na cabine da Rádio Alto Piranhas no Perpetão: “o futebol da nossa Cajazeiras, infelizmente, foi partidarizado”. Aliás, diga-se com justiça e merecimento, este foi um mérito da direção do Paraíba e que começa a render frutos para o tricolor, para tanto, basta “olhar” a sua torcida. Lembro que democracia é democracia, e esta tem que ser referendada e cabe a cada pessoa o direito de escolher a quem seguir, no caso a quem torcer e o Paraíba foi competente e soube exatamente explorar e fazer o “jogo político” ganhando até o direito de administrar o Estádio o Perpetão. Agora, não me perguntem se vai haver “prejuízos” eleitorais para “a” e ou “b”, não sou analista político e não tenho competência para exercer tal fala.

O que sei, é que o Atlético tem uma torcida fiel, apaixonada, comprometida com o seu time, são milhares e milhares de torcedores e não pode ser penalizado e nem ser usado como “bode expiatório”, o Prefeito Léo Abreu e o Deputado Jeová Campos colaboradores do Trovão Azul do Sertão, sabem perfeitamente disso, pois, são pessoas inteligentes e que estão, inclusive, contribuindo para o sucesso dos nossos representantes. Mas, falando do futebol dentro das quatro linhas, fica registrada a nossa alegria de ver o Perpetão, mesmo abandonado pelos nossos políticos a nível estadual, totalmente superlotado com um jogo perfeito para fazer valer a máxima do futebol que é emoção, emoção e mais emoção até o apito final.

De um lado o timaço do Paraíba recheado de excelentes jogadores que tem como base o Sousa campeão paraibano desta temporada 2009, e que por isto se dava ao luxo de levar para este primeiro embate a condição de “favorito” já que o Atlético ainda é um time em “formação” e “desconhecido”, sofrendo as dores de um preconceito “político-partidário”, com inúmeras dificuldades a serem dribladas. Mas, ganhou o futebol, o Atletiba, a cidade e principalmente o torcedor que vestiu a sua camisa e torceu pelo seu amado time até o fim.

Prestigiado? Ou…

A Federação Paraibana de Futebol entendendo que Atlético e Paraíba seria um “jogo de risco” já que na primeira rodada faltou dinheiro para a equipe da Perilima pagar as despesas da FPF quando da sua partida frente ao Paraíba, na segunda rodada a queda de um refletor em Guarabira no Sílvio Porto quase causa um acidente de larga escala em torcedores que se fizeram presentes ao jogo entre a Desportiva Guarabira e o Auto Esporte, e na última quarta feira o Pícui saiu de Santa Rita reclamando que seus jogadores não tomaram banho após o jogo no Teixeirão por falta de água nos seus vestuários, a FPF tratou de se precaver “prestigiando” o jogo entre os nossos representantes. Para Cajazeiras se deslocou o diretor da Comissão Estadual de Arbitragens, Marcílio Brás e Socorro que foi a delegada do jogo e que faz parte da Junta de Justiça Desportiva da FPF.

Justa homenagem

Falecido na semana que passou em João Pessoa, Bil, ou como dizia de saudosa memória, seu Severino, “Bil meu filho”, grande jogador da década 60 – 70 do nosso futebol foi homenageado pelos nossos representantes na Segunda Divisão do Paraibano 2009. Atlético e Paraíba fizeram um minuto de silêncio antes do início do jogo realizado no Colosso das Capoeiras em Cajazeiras. Bil que foi atleta dos Santos atuando como um verdadeiro ponta esquerda e que por muito tempo demonstrou um futebol de muita velocidade e de muitos gols principalmente no Estádio Higino Pires Ferreira, deixa-nos, levando a fama de um exímio mestre do drible, coisa que hoje é de muita raridade no futebol. Para todos os seus familiares e amigo os votos de sincero pesar da equipe de esportes a Dona da Bola da Rádio Alto Piranhas e de todos os amantes do futebol de Cajazeiras e desta vasta região.

BOLA DENTRO
Para o “bom exemplo” dado pelo ex-prefeito Carlos Antonio e pelo atual prefeito Léo Abreu. Os dois se fizeram presentes ao Estádio o Perpetão e se cumprimentaram, para o bem da “democracia”, do futebol e de Cajazeiras. São outros tempos e é assim que esperamos. Para estes a NOTA 10!

BOLA FORA
Para as péssimas condições de chegada dos torcedores ao Colosso das Capoeiras, tem lama e buraco que não acaba mais, sim, e para a falta da ambulância que chegou atrasada retardando o início do jogo Atlético e Paraíba. NOTA 0!

Padre Djacy

Padre Djacy

Pároco da paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, da cidade de Pedra Branca, no Vale do Piancó, Diocese de Cajazeiras, Paraíba.

Contato: [email protected]

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