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George Wagner

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Pena de morte

13/04/2011 às 16h22

Ligada à lei de Talião, “Olho por olho, dente por dente”, a pena de morte ainda aplicada em algumas nações deste planeta, é sinônimo de falta de elevação moral e do puro materialismo e egoísmo, que são as grandes chagas da humanidade.

Se alguém tira a vida de outro porque este cometeu um erro grave, não será com a morte que este ser inferior irá se recuperar definitivamente.

Algumas pessoas são a favor da pena de morte ou de fazer justiça “com as próprias mãos”, com a justificativa de que não podem viver os criminosos que tanto mal praticaram, para que não coloquem em risco a vida de outros. Entretanto, é válido afirmar que na sociedade humana há muitas formas eficazes para reeducar o ser humano que praticou um grave erro, evitando com isso que outros sejam atingidos com o mesmo mal, além de por em risco a vida de inocentes.

É sempre necessário lembrar que a vida não se acaba na passagem terrena. A vida é eternidade, e inútil matar quem matou, pois as pendências, males e sofrimentos dos conflitos que o assassino causou continuarão ecoando ao seu redor no plano espiritual.

O melhor que deve-se fazer é punir o autor da morte do plano físico, levando-o, obrigatoriamente, à reflexão e à reavaliação de seus atos. Já para os Espíritos que foram jogados para fora do corpo de forma violenta e chocante, é necessário orar e vibrar positivamente por aqueles que partiram de uma maneira tão brutal.

Todos sabem que a situação de grande parte das penitenciárias brasileiras não é nada animadora: superlotação, falta de infraestrutura, falta de uma ocupação para os presidiários e crime organizado dentro da cadeia, são fatores preocupantes e empecilhos para arealização de uma verdadeira reeducação destes seres que partiram para um caminho equivocado.

Acredito que somente através do trabalho ou estudos essas pessoas que precisam tanto de uma educação moral elevada poderão realmente se reeducar por mínimo que seja.

Devido a Terra ser um planeta de provas e expiações, ou seja, bastante atrasado, ainda há a prática equivocada da pena de morte, o que não é nada bom para o Espírito que mesmo que tenha cometido o pior dos crimes, deve viver e continuar na sua caminhada evolutiva, mesmo que esteja repleto de erros.

Então depende somente dos governos que aprovam esta prática criminosa, aboli-la de vez da sociedade, pois a melhor forma de punir é pelo esforço e educação, pois violência não se paga com violência, gera ainda mais o mal dentro da sociedade.

EGOÍSMO
As pessoas que são a favor da pena da morte são puramente materialistas, pois é muito egoísmo defender uma solução que impossibilita ao homem de continuar a sua caminhada evolutiva de aprendizado, e, quando for o caso, de sofrimento. Estes não podem ser chamados de cristãos sob nenhuma hipótese.

Dessa forma, o materialista não crê em Deus, nem na vida após a morte, acredita somente que tudo se resolve com vingança na Terra.

Somete a Justiça Divina é plena e absoluta, pois não há ninguém que fique sem a sua devida punição, quando erra. Logo não cabe ao homem julgar ou punir tão severamente o seu semelhante, a ponto de lhe retirar algo dado por Deus.

Dessa forma, defender a pena de morte é dar mostra de sentir-se superior à Deus, pois quem somos nós para julgarmos um semelhante? Ao ser humano não foi dado o poder que não lhe é legitímo de decidir sobre a vida de outra pessoa, mesmo que este tenha praticado o mal.

Não será a pena de morte que irá extinguir os crimes do Globo, pois isso depende da regeneração da humanidade, do renascimento dos homens para os autênticos valores cristãos. E a renovação interior do ser humano não se faz com violência de qualquer espécie, somente com amor.
 

George Wagner

George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

Contato: [email protected]

George Wagner

George Wagner

Radialista profissional, formação em História pela UFCG e acadêmico do curso de Direito também pela UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), Campus III, de Sousa. Apresenta o Jornal da Manhã da Progresso AM, das 7h00 as 9h00 e o Observatório Político, das 18hs00 as 19hs00. (Contato: 8826-6952) Twiiter: @george_wagner

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