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Radomécio Leite

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Ricardo Coutinho, Carlos Rafael e Cajazeiras

03/02/2012 às 13h38

O prefeito de Cajazeiras, Carlos Rafael, tem sido sensível aos apelos do governador Ricardo Coutinho quando se trata da participação do governo municipal em ações para promover o desenvolvimento de nossa cidade.
O exemplo mais recente foi o da destinação de grande terreno para construção da Escola Técnica Estadual de Cajazeiras, que será construída com recursos do governo federal e com contrapartida do governo estadual e mais recentemente com a desobstrução do terreno que havia sido doado para edificar a Unidade de Pronto de Atendimento, numa parceria com o município, a federação e o estado.

O governo do estado, por outro lado tem sido parceiro com o município ao destinar um bom volume, de recursos próprios, para as áreas de saúde e educação, que são prioridades da gestão de Ricardo Coutinho.

Infelizmente, por questões políticas partidárias, oriundas ainda do governo de Léo Abreu, os dois gestores ainda não tiveram uma oportunidade de um encontro para discutir uma agenda positiva para a nossa cidade, fato, inclusive, discutido com governador Ricardo Coutinho, quando esteve em nossa cidade na última quinta-feira, dia 27, no momento da visita ao Pólo de Confecções, instalado na Escola de Iniciação ao Trabalho Clotildes Tavares e o mesmo se comprometeu de “cancelar compromissos” para receber o prefeito de nossa cidade.

Quem tem sido, até agora, o interlocutor entre a prefeitura e o governo do estado é o Movimento dos Amigos de Cajazeiras (MAC), e tem obtido alguns avanços nesta direção e espera tanto de um lado quanto do outro, desarmados os palanques, este encontro possa ser realizado em nome desta cidade.

Nesta visita ao Pólo o governador “se queixou” que o prefeito não teria respondido a um oficio seu em que solicitava a cessão da Escola Clotildes Tavares, para fazer funcionar plenamente, através da cooperativa, cento e cinqüenta e cinco máquinas de costura ali existentes, que quase paradas e necessitando, em sua maioria de consertos, possam gerar emprego e renda para muitas famílias cajazeirenses e inclusive se tornar um campo de estágio, no futuro, para os alunos da Escola Técnica Estadual.
A situação em que se encontra hoje o Pólo de Confecções é dar muita pena, onde ali poderiam estar dezenas de homens e mulheres fabricando milhares de peças, a exemplo do que ocorre em outras regiões, inclusive em Itaporanga, já que tudo o que se produz já tem um mercado consumidor garantido.

O que quer o governador? Cedido o espaço, que foi construído com recursos conseguidos pelo ex-deputado Edme Tavares, ele quer montar um grupo de trabalho formado por pessoas do estado, do SEBRAE e do município para uma análise de quanto seria o montante de recursos necessários para gerir o negócio e ainda na urgente reforma do prédio. Esta parceria, entre estes três entes, tocaria o projeto adiante.

O prefeito Carlos Rafael que tem acolhido com tanta presteza e carinho outros pleitos feitos pelo estado, poderia ser sensível a este. Imagino que o município não tenha os recursos necessários para sozinho bancar este negócio, porque se o tivesse, com a disposição que o prefeito Carlos Rafael tem demonstrado, com alguns setores produtivos, já teria feito funcionar plenamente o Pólo de Confecções, através do Empreender, como quer fazer o governador do Estado.

Não tenho dúvidas que os dividendos políticos deste gesto do prefeito de Cajazeiras seriam bem maiores do que ter que se apontado como uma “barreira” e servir de mote para os seus adversários políticos na campanha que se avizinha.

O governador, ao se referir ao Pólo de Confecções e diante dos apelos das costureiras, de funcionários e de várias pessoas interessadas, disse: “eu quero resolver, mas sei que estou procurando sarna para me coçar”.
 

Radomécio Leite

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Contato: [email protected]

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