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Francisco Inácio Pita

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Rio Piranhas pede socorro urgente

15/09/2008 às 21h22

A rede de esgoto gerada na cidade de São José de Piranhas é lançado atualmente nas águas do rio Piranhas. Não está afetando totalmente a cidade de São José de Piranhas, mas de forma indireta parte da área urbana está sendo afetada, principalmente as residências próximas do riacho da Cagepa, como é conhecido por aqui, atualmente é o receptor da maioria dos esgotos de uma parte cidade. Podemos observar que em algumas áreas as residências ficam a menos de 40 metros da margem do riacho. O mau cheiro apresentado é degradante e prejudica as famílias que residem ali. Por exemplo, o lar dos idosos que fica a aproximadamente 50 metros da margem do riacho da Cagepa. Os detritos dos esgotos passam em correnteza misturado com água, seguindo até o Rio Piranhas, e desaguando nas águas do açude de Boqueirão. Durante o período chuvoso, momento em que o rio está pereno, estes detritos poluídos caem direto no açude de Boqueirão. A rede de esgoto de uma cidade afeta sempre os vizinhos de baixo, mas no caso de São José e Piranhas a coisa muda, poderá ser agravado e prejudicar totalmente o açude de boqueirão, onde 75 % de suas águas que é de grande serventia, fica no município de São José de Piranhas. Se aumentar a contaminação no Açude, as cidades de Cajazeiras, Marizópolis, Sousa e sues distritos serão afetados diretamente, por que atualmente recebem todo o consumo de água do açude de boqueirão. Deste modo, as Prefeituras, os governos estadual e federal, outras autoridades e órgãos de defesa do meio ambiente da nossa região, devem se mobilizar pra resolver a crítica situação.

Temos que lembrar aqui que os investimentos em tratamento de esgoto e preservação da água têm um alto valor, mas não podemos deixar que um grande manancial de água como o açude de boqueirão posse a ser contaminado nos futuros anos. Tal montante de dinheiro para a construção de um sistema de proteção na cidade de São José de Piranhas, ponto inicial do problema, talvez seria a maior solução. Essa verba deve ser levantada junta ao Banco Mundial ou ao Governo Federal. A ação conjunta e coordenada, talvez por um meio de defesa do meio ambiente ou através de um consórcio nacional. Esta é apenas uma idéia, mas quem sabe, talvez exista ainda outra forma melhor.

Como aumento da população urbana da cidade de São José de Piranhas a cada dia aumenta, está também aumentando os esgotos domésticos na cidade, e essa é uma preocupação atualmente e o principal problema ecológico que os nossos rios enfrentam. Entretanto, algo deve começar a ser feito, as autoridades representativas do nosso município como; Deputados estaduais: Jose Aldemir, Jeová Vieira Campos e Fabiano Lucena. Deputados Federais: Wellingtom Roberto e Efraim Morais Filho. Senador Cícero Lucena e o vice-governador José Lacerda Neto, como representante de nossa região têm a obrigação de proteger o nosso patrimônio.

Esgoto doméstico poderá causar a morte ou polui totalmente os rios. O crescimento da população humana e sua concentração nas cidades geram graves impactos ambientais. As prefeituras precisam se prevenir para enfrentar tais situações. Um dos maiores problemas consiste na construção de muitas residências e aumenta a quantidade de esgoto doméstico, rico em matéria orgânica, que são lançadas nos rios, provoca a morte dos peixes e de outros organismos e poluindo as cidades em suas margens. O que elimina aos peixes não é tanto a presença de substâncias químicas tóxicas que muitas vezes são inexistentes nos esgotos domésticos, mas a falta de oxigênio, consumido pelos microrganismos decompositores (fungos e bactérias) que se alimentam da matéria orgânica biodegradável. Esses microrganismos conseguem sobreviver no rio poluído porque necessitam menores concentrações de oxigênio (1,0 mg/l) que os peixes (3 a 4 mg/l).

O efeito dessa forma de poluição depende da relação entre o volume de esgoto lançado e o tamanho do rio; como também do grau de reação natural do rio. Quando este tem muitas quedas dágua e corredeiras, a mistura do oxigênio do ar com a água é maior, facilitando a recuperação do oxigênio perdido. Processos artificiais, como injeção de ar no rio por bombas ou agitação mecânica, ajudam também a oxigenar a água dos rios, mas é um dos processos que requer um alto custo financeiro e manutenção constante, além de retirar as impurezas lançadas da rede esgotos.

A recuperação natural seria outra forma de proteção. Pela oxigenação da água, ao longo do curso do rio, é possível eliminar-se os efeitos nocivos da poluição por matéria orgânica e recuperar naturalmente a fauna original, mas trata-se de um projeto muito caro. Esse processo é chamado autodepuração e ocorre mesmo em rios pesadamente poluídos, como o Tietê que, depois de Barra Bonita (a 310 km da cidade de São Paulo) é um rio relativamente limpo.

Além do esgoto doméstico, existem outras fontes de matéria orgânica poluidoras dos rios, como: matadouros, cuja seu saneamento comumente é lançado diretamente nos rios de nossa região, esgotos de hospitais, outras casas de saúde e clínicas médicas. Seu efeito pode ser agravado dado a presença de muitos produtos de natureza química usado nestes locais.

Fontes de poluição da água: A água pode conter barro, areia e outras impurezas. Um grande perigo de contaminação da água está, por exemplo, na presença de produtos químicos tóxicos, por sinal, muito usado às margens do Rio Piranhas e açude de Boqueirão, é usada nesta área grande quantidade de mata mato, com é muito conhecido aqui, existindo ainda muitos tipos de microorganismos que tornam a água poluída.

Há outras fontes de poluição. A conseqüência da falta de tratamento de esgoto – O grande número de dejetos dos populosos núcleos residenciais, descarregado em córregos, rios provocam a poluição e a contaminação das águas. Estas contaminações podem provocar doenças como: Febre tifóide, hepatite, cólera e muitas verminoses, além de outras doenças contagiosas e prejudiciais à população, e algumas destas doenças pode provocar a morte. Eu, Francisco Inácio de Lima Pita, e alguns alunos da Escola Nossa Senhora da Conceição em São José de Piranhas, vamos desenvolver uma série de pesquisas mais profunda e em breve apresentaremos novos resultados.

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio Pita

Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

Contato: [email protected]

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Francisco Inácio de Lima Pita — Radialista e Professor Licenciado em Ciências e Biologia pela UFPB e UFCG respectivamente. Atualmente é professor aposentado por tempo de serviço em sala de aula, escritor dos livros CONCEITOS E SUGESTÕES PARA VIVER BEM O MATRIMÔNIO, AS DROGAS E A RETA FINAL DA VIDA, VARIAÇÕES POÉTICAS, ARQUIVO DA CULTURA NORDESTINA, 102 SONETOS  e tem outros livros em andamentos, mora atualmente na cidade de São José de Piranhas – PB. Atualmente participa do Programa Radar Cidade com o quadro PAPO RETO pela TV Diário do Sertão ao lado de Dida Gonçalves, é coordenador geral da Rádio Web Vale do Piranhas em São José de Piranhas.

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