Sentimentos de um cajazeirense

Coluna de Reudesman Lopes

Por Reudesman Lopes

Jamais escondi o meu amor e a minha devoção por ser um cidadão de Cajazeiras, isso me fez ao longo dos tempos, sempre procurar me doar cada vez mais por ela na busca de trabalhos e ações para engrandecer esse meu torrão natal, mas, isso me tornou um crítico com relação a terra do Padre Rolim e, estou sempre a cobrar de nossas autoridades, nossos governantes, um olhar mais apurado, digo vaidoso, para com Cajazeiras, mas, sinto que a “vaidade” para com ela não é uma coisa que anda atrelada ao lado dos nossos governantes, isso é cultural e vem de muito longe, e, sendo assim, a minha geração é uma prova inconteste desta minha afirmação. Outro dia, em conversa de apaixonados por Cajazeiras com o nobre amigo confrade Pepe Pires, falamos sobre algumas importantes obras, simples, no nosso entendimento, que os nossos administradores deixaram ou estão a deixa-las, “para não sei quando”, uma delas seria um parque infantil para que nossas crianças pudessem ter ali um seu local de entretenimento um tempo para extravasar a sua energia. Ora, não temos uma praça de verdade como vamos ter um parque infantil? Falei também a Pepe que apesar da luta e do esforço que ando fazendo com relação a instalação e estruturação do Museu do Futebol de Cajazeiras, pouco temos recebido de apoio desta terra e isso me incomoda por demais e Pepe sentindo o meu desabafo me falava que poucos entendem a dimensão do que representa este trabalho para a história desta terra. Estamos prestes a entrar no segundo mandato do Prefeito, reeleito, José Aldemir e com este segue uma série de sonhos meus e entendo de muitos cajazeirenses e cajazeirados para está continuação de sua administração. Temos algumas coisas que na nossa avaliação tivemos um salto de qualidade no trabalho excepcional e cito: a cultura, que com a chegada de Ubiratan de Assis ganhou um secretário que sabe onde pisa e que, com certeza, causou um “rebuliço” na até então acanhadíssima “terra da cultura” e, nos esportes que contabiliza uma passagem de muito sucesso e feitos pelo ex secretário e agora vereador, Ninha do Frigorifico e uma delas foi a volta da iluminação do Estádio Higino Pires Ferreira. Por fim, finalizo fazendo um apelo a Cajazeiras e aos nossos governantes para que estes possam nos ajudar na definitiva implantação do Museu do Futebol de Cajazeiras que é um marco para a terra do Padre Rolim e que representa a preservação de grande parte da história de um povo que com tamanho sacrifício e amor se encontra ao dispor de todos os cajazeirenses, cajazeirados e demais interessados, só não sei até quando.

Ética? O que é isso?

No futebol a palavra ética não existe e as decisões estão ai, escancaradas e para todo mundo ver e aprovar ou contestar. Um dos casos mais recentes é a saída do treinador Celso Teixeira que após uma partida realizada no domingo que passou em Cajazeiras, ao final desta afirmou a direção do Trovão Azul que havia recebido uma “proposta irrecusável” e que estaria deixando o Atlético para ir comandar o Ypiranga do Rio Grande do Sul. Mas, essa ação de Celso Teixeira é apenas uma daquelas “sacanagens” que quase todos os dias acontece no futebol mundial.

Eliminado

O Campinense Clube que ao lado do Atlético estão representando o futebol paraibano no Campeonato Brasileiro da Série D, chegou a está competição com pompas de “grande” do futebol nordestino e, portanto, um fortíssimo candidato a chegar na briga pelo acesso para a Série C em 2021. Pois bem, em campo o time da Raposa foi e demonstrou ser um fracasso e os resultados do representante de Campina Grande provam este fato. Pois bem, nesta sexta feira, 27, hoje, o rubro negro da serra entra em campo contra o América de Natal apenas para cumprir tabela, ele já fora eliminado na rodada passada. A galera do Campinense está furiosa com mais uma decepção da raposa.

BOLA DENTRO

Para o Atlético que ao vencer o Salgueiro enche de orgulho e esperança a sua torcida para a final contra o Globo. Basta um empate. Vamos sonhar e acreditar. Valeu Trovão. NOTA 10!

BOLA FORA

Para os nossos “grandes”, um eliminado, o Campinense, enquanto isso, Botafogo e Treze lutam contra o rebaixamento. Quem te viu, quem te vê. Essa é a realidade do nosso pobre futebol. NOTA 0!

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Reudesman Lopes Ferreira

Professor de Educação Física, Membro Efetivo Fundador da Academia de Artes e Letras de Cajazeiras, Escritor, Fundador do Museu do Futebol de Cajazeiras.

Contato: [email protected]