Tinnha que ser o Chaves de novo!!!

Tantas vezes já falei, tantas vezes já me pediram silêncio. Contudo, saltam a olhos vistos as evidências de ligações entre Hugo Chaves, o ditador venezuelano e o governo de Moscou. Belonaves (navios de guerra), uma das quais movida a energia nuclear, farão “inocentes” manobras no golfo do México, juntamente com as Forças Armadas Venezuelanas que, na América Latina, tem o maior poder bélico da atualidade.

Enquanto isso, nós, brasileiros, com Exército, Marinha e Aeronáutica literalmente sem poder de fogo, limitam-se a guardar nossas fronteiras heroicamente da forma que podem. Não apenas sem poder de fogo, mas até mesmo sem alimentos, em que pese o fato de muitos, por ocasião da apresentação para o serviço militar obrigatório, serem incluídos no “excesso de contingente”, pois não haver sequer alimentação para os mesmos nos quartéis.

Contudo, ao regredirmos um pouco na história, nada do que assistimos hoje nos assusta.

O fantasma do comunismo não está morto; pelo contrário, está bem vivo no seu ninho, o governo moscovita. Lá, assim como em todas as cidades russas, é matéria obrigatória nos colégios o culto aos “grandes heróis nacionais”, quais sejam o assassino Lênin, da revolução bolcheviche, e Stálin, assassino do próprio Lênin, segundo afirmam alguns, entre outros “guangsters” sovietes.

Além do mais, o plano “bolado” por ocasião do “Foro de São Paulo” (reunião de todas as esquerdas social-comunistas da América Latina em São Paulo, em finais da década de 80), está tendo pleno êxito. Lideradas pelo então vivo “el comandante”, Fidel Castro, decidiram colocar em prática as idéias de Trotski, ucraniano, intelectual marxista e revolucionário bolchevique. Ele logo percebeu que não seria pela revolução que o comunismo dominaria o mundo, mas, sim pela democracia.

Parece uma grande piada, mas, de fato a União das Repúblicas Socialistas Soviética (que impôs o comunismo pela revolução às repúblicas-membro) não existe mais; e também é fato que as esquerdas da década de sessenta e setenta ligadas à ideologia marxista estão todas no poder, democraticamente.

Quem é Hugo Chaves? Quem é Evo Morales? Quem é Rafael Correa? Quem é Luiz Inácio Lula da Silva? Quem são José Genuíno, José Dirceu, Dilma Rouseff e muitos outros que integram, hoje, as mais altas cúpulas governamentais? Pessoas que conduzem nossas memórias (quem participou) e nossas inteligências, pois não somos burros (quem conhece a história pelos livros e não quer que ela se repita jamais), aos anos de sangue em que, para defender-nos da ameaça comunista, tivemos que usar os recursos não tão desejados da legítima defesa contra as mais sujas táticas terroristas aprendidas em Cuba e na U.R.S.S e aplicadas no Brasil pelas, hoje, nobres autoridades. Como não citar a Guerrilha do Araguaia (desbaratada pelo nosso paraibano Gal. Bandeira), ou o atentado ao Aeroporto dos Guararapes, ou ao Rio-Centro?

Que querem os navios de guerra russos em águas caribenhas? Ensinar ao Chaves táticas de guerra? Não precisa… ele já as conhece suficientemente bem, pois as pratica todos os dias contra a sociedade venezuelana!!! O medo real é que ele as queira usar contra os demais países limítrofes, tais como a Colômbia (declaradamente – e faz certo – pró-norte-americana) e o pobre Brasil que não terá como se defender das investidas inimigas (opps! será que, para o governo atual, Chaves pode ser considerado “inimigo”?)

Desta vez, quem mandará o presidente venezuelano se calar?

A cada um o seu julgamento!

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José Anchieta

Redator do Jornal Gazeta do Alto Piranhas, Radialista, Professor formado em Letras pela UFPB.

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