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Cajazeiras: comerciante degolado a golpe de foice

A cidade de Cajazeiras amanheceu chocada. Um crime bárbaro marcou as primeiras horas desta quinta-feira, 27, quando o comerciante José Guedes de Aquino, conhecido como Zenor, de 65 anos, foi morto brutalmente com um golpe de foice por João Vagner de Lacerda (foto), de 47 anos. Testemunhas afirmam que o acusado sofre de problemas mentais […]

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27/12/2007 às 11h38

A cidade de Cajazeiras amanheceu chocada. Um crime bárbaro marcou as primeiras horas desta quinta-feira, 27, quando o comerciante José Guedes de Aquino, conhecido como Zenor, de 65 anos, foi morto brutalmente com um golpe de foice por João Vagner de Lacerda (foto), de 47 anos.

Testemunhas afirmam que o acusado sofre de problemas mentais por excessivo uso de drogas. E nesta manhã, dirigiu-se logo cedo para a rua Felismino Coelho, portando um objeto enrolado em uma camisa. A vítima, ao passar pelo local, em direção ao seu comércio, no centro da cidade, foi abordada com um violento golpe de foice pelas costas, que atingiu fatalmente o pescoço, levando-a à morte.

O Tenente Bruno, do 6º Batalhão da Polícia Militar de Cajazeiras, ao tomar conhecimento do crime, imediatamente empreendeu perseguição ao acusado, vindo a prendê-lo em flagrante delito.

Na delegacia, João Vagner falou à reportagem da Rádio Oeste da Paraíba.

“Ele vivia me agredindo. Dizia aqui na delegacia que a filha dele não roubava meu jardim; comprava bola e queimava; e tem coragem de dizer que sou doido. Ele vivia me agredindo. Eu não tenho nada a haver com o serviço dele não. Eu quero é ajudar minha mãe. Uma bomba atômica vai varrer a cidade do mapa, e eu ia ajudar minha mãe. Mas ele me agrediu e não me deixou viajar não.”.

Dr. Décio de Sousa Lima Filho, que era o delegado plantonista no caso, também comentou sobre o crime.

“Infelizmente fomos surpreendido pela Polícia Militar com esse lamentável fato. Comentários de populares que chegaram à delegacia dá conta de que ele tem problemas mentais, e comentam que essa deficiência é por conta de uso de drogas, mas nada foi comprovado. Vamos ouvi-lo, e ouvir alguém da família para que ele apresente alguma documentação se por acaso tiver. A polícia vai trabalhar no sentido de comprovar ou não essa debilidade mental.”.

Jocivan Pinheiro
Redação do Diário do Sertão

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