header top bar

section content

Especialistas advertem: se traiu, espere que a vingança está a caminho

“Trair e Coçar é Só Começar”, “Sexo, Amor e Traição”, quantos títulos não fizeram sucesso pela temida palavra traição? Apesar de ser um fantasma na vida de muita gente, o assunto é um hit de interesse entre homens e mulheres, traídos, traidores ou com potencial para um dos dois. Até nas Olimpíadas o tema foi […]

Por

15/08/2008 às 17h25

“Trair e Coçar é Só Começar”, “Sexo, Amor e Traição”, quantos títulos não fizeram sucesso pela temida palavra traição? Apesar de ser um fantasma na vida de muita gente, o assunto é um hit de interesse entre homens e mulheres, traídos, traidores ou com potencial para um dos dois.

Até nas Olimpíadas o tema foi parar. Depois de vencer João Derly, o judoca português Pedro Dias insinou que sua motivação havia sido a traição do ex-amigo brasileiro com sua namorada. Depois, em carta aberta, Dias desmentiu a notícia dada pelos jornais do seu país.

Traídos, mas indenizados
Como nem todo traído tem a chance de resolver a questão no tatame, tem gente que prefere ir à forra na Justiça. No Brasil, há casos de maridos que ganharam R$ 7 mil, R$ 15 mil e até R$ 200 mil de indenização das exs.

“O primeiro impulso de quem foi traído é a vingança, uma tentativa de equilibrar a situação moralmente. Mas ela não diminui a dor”, pondera Anna Sharp, autora do livro “Quem Não Trai?”. Com um mailing de 10 mil pessoas, ela explica por que falar do assunto dá tanto ibope: “Todo mundo já traiu ou, lá no fundinho, tem vontade”.

Como eles descobriram
Num dos processos ganhos pelo marido traído, o homem recebeu um telefonema avisando que um ladrão fazia sua mulher de refém. Ele correu para casa, pediu ajuda do porteiro e de vizinhos e a encontrou na cama com outro.

Na Austrália, uma mulher se vingou do marido leiloando na internet a calcinha da amante dele encontrada no quarto do casal. De 69 centavos, a lingerie já está avaliada em 38 dólares. A peça foi descoberta quando ela, em horário de trabalho, recebeu uma mensagem do marido no celular: “Onde você está querida? Estou esperando”. Ela foi para casa e deu o flagra.

União das internautas traídas
Também foi um flagrante virtual que motivou Isabel Tarcha a criar o site www.traída.net, em 1998. Desconfiada das horas do marido na internet, descobriu suas senhas e, com elas, e-mails comprometedores e um perfil num site de relacionamentos. As conversas foram impressas e coladas nas paredes de casa.

“Traição não tem classe social, idade, cor, sexo ou religião”, diz a publicitária Priscila Tarcha, que herdou o site depois que a mãe faleceu. Segundo ela, 99% das 2,5 mil pessoas que acessam a página semanalmente perguntam se devem perdoar e querem se vingar.

Por que traem
Trinta anos ouvindo casos, Anna Sharp aponta os motivos mais comuns tidos como culpados por uma traição: “A pessoa se apaixonar por outra, a rotina e a vontade de querer pagar na mesma moeda”.

Já a sexóloga Regina Navarro Lins acha que uma coisa não tem nada a ver com outra. “Na verdade elas querem variar, sentir outros cheiros”, afirma. “É um equivoco achar que, se esteve com outra, não ama. Traição é estar com uma pessoa sem vontade, só por interesse emocional ou econômico”, completa.

G1

Tags:
Recomendado pelo Google: